Pressão por conta da 777? Palacios responde sobre a presença da empresa responsável por comprá-lo

A partida de quinta-feira contra o Brusque pode ser a primeira de Palacios como titular do Vasco. O chileno vem entrando bem nas partidas e pede passagem a equipe. O próprio treinador Zé Ricardo deu a entender na última entrevista coletiva que deve escalar o meia de início.

Nesta terça-feira, o atleta concedeu uma entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos importantes. Em um dado momento, o meia foi questionado se haverá uma pressão mais forte nesta partida, tendo em vista que a 777 foi a responsável por comprar os seus direitos econômicos do Internacional e estará presente no confronto em São Januário.

Palacios deixou claro que isso não interfere em seu rendimento dentro de campo. ”Minha responsabilidade é total com o Vasco, é importante falar que a 777 deu o aval, mas minha responsabilidade é com o clube, com meus companheiros. Sou muito apaixonado por futebol, também fui torcedor no Chile, e eu sinto que jogar em um São Januário lotado é muito diferente, a torcida nos empurra. Na minha estreia, quando terminou o jogo, me senti muito”, disse o meia.

Outros destaques da entrevista coletiva do meia do Vasco

Vontade de ser titular

”Tenho melhorado muito a desenvoltura, o peso, a intensidade. Às vezes é difícil começar de fora, porque quando você entra os jogadores estão mais cansados, o nível do jogo está diferente, tem que entrar no mesmo nível. Começar é uma boa para pegar o clima do jogo, o que é importante para melhorar. Qualquer um dos dois eu posso fazer, o importante é sempre ajudar o time.”

Atuar ao lado de Nenê

”Ainda não falamos sobre ser titular. Eu falei que posso jogar sem problemas, já joguei pela ponta. Se ele decidir que posso jogar assim junto com Nenê não tenho problema, mas ainda não conversamos. Se tiver oportunidade vou ficar ainda mais feliz. Mas só de jogar em São Januário lotado já fico feliz.”

Adaptação

”Eu sou muito tímido, sempre fui mais calado. Mas aqui está sendo diferente, estou muito feliz, não é falar mal de Porto Alegre, mas acho que o carioca é diferente. As vezes fico na minha e os caras vêm conversar comigo, me fazer rir, estou muito feliz. Não sou muito de resenha e brincar, mas tento entrar com eles na resenha quando vêm pra não ficar ruim”.