”Os vovôs estão on”: aos 35 anos, Edimar afirma que deseja jogar todas as partidas e faz comparação com Nenê

”Os vovôs estão on” no Vasco. Edimar e Nenê já tem uma certa idade e não querem ser poupados das partidas. Aos 35 anos, o lateral concedeu uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira e garantiu que deseja atuar em todas a partidas. Além disso, o atleta fez uma comparação bem curiosa com o camisa 10, que é considerado um ”fominha” do futebol aos 40 anos.

”Eu acho que é uma análise muito bem feita pelo clube, todos os dias os atletas são avaliados na questão de prevenção de lesão, de ver como estamos não só para os jogos, mas para os treinamentos também. Sobre trocar o time, deixo para o Zé resolver. Se eu puder falar, claro que vou querer jogar. Tenho 35 anos, mas sou pior que o Nenê, sou fominha mesmo. Mas acredito que tem que dar oportunidades para todos, temos jogadores com potencial e fica essa decisão para o Zé”, disse.

Edimar é o camisa 6 do Vasco
Edimar é o camisa 6 do Vasco

Outros tópicos da coletiva de imprensa de Edimar

O Vasco precisa esquecer a temporada de 2021

”A primeira coisa que tentei foi trazer a ideia de que 2021 ficou pra trás, tudo está novo, muito recente. Temos um ano para conquistar, essa é a ideia que temos tentado colocar. É trabalhar, abrir mão de coisas que não vão nos levar ao sucesso. A ideia é colocar na cabeça do mais jovem que ele precisa trabalhar para alcançar o sucesso. Trazer não só a memoria de deixar 2021 pra trás, mas saber que precisamos fazer as coisas corretas em 2022”, disse o jogador, que prosseguiu.

”O ponto principal parte daquilo que temos conversado, da atenção não só da defesa, mas de todos os atletas. É fácil falar da defesa quanto toma gol, mas compartilho da ideia que todos os atletas têm que estar ligados. Temos conversado muito para trabalhar bem a defesa e não tomar gols da maneira como foi, com o jogo controlado”, afirmou Edimar.

Edimar afirma que deseja jogar todas as partidas pelo Vasco
Edimar afirma que deseja jogar todas as partidas pelo Vasco

Momento da equipe

”Se virmos os gols tomados é fácil tirar lição. Se a gente analisar os 11 em campo, se tem uma pressão bem feita na bola, ela não vai chegar como chegou. É uma análise muito mais profunda. Estamos trabalhando para corrigir, até tínhamos feito um pacto antes desse jogo para não levar gol. Nós da defesa ali falamos muito sobre isso, se não levarmos gols ficamos muito próximos de vencer. Mas não é só a defesa, a parte ofensiva também nos ajuda, temos que incluir todos os jogadores”, relatou.