No embalo de uma notável reviravolta na segunda metade do Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama vive um momento de dependência positiva de seus jogadores estrangeiros. Ao comparar os primeiros e últimos jogos da competição, o Gigante da Colina evoluiu significativamente, somando agora 40 pontos na tabela e afastando os temores do rebaixamento que assombravam a equipe na primeira metade da temporada.
Com 35 gols marcados até o momento, os estrangeiros têm papel preponderante nessa recuperação, contribuindo com 12 deles, o que representa cerca de 35% do total de gols do Cruzmaltino nesta edição da Série A. Um dos destaques é o argentino Pablo Vegetti, de 34 anos, que assumiu o protagonismo na linha de frente após a venda de Pedro Raul. O artilheiro já balançou as redes nove vezes, sendo fundamental nas recentes vitórias do Vasco.
Outro que tem evoluído bastante é o francês Dimitri Payet. Contratado para ser o camisa 10 da equipe, o craque tem feito boas partidas e fez dois gols decisivos em partidas que caminhavam para empates insatisfatórios em casa. No último jogo, aliás, marcou um golaço de falta nos acréscimos e homenageou ninguém menos que Roberto Dinamite, o maior ídolo da história do Vasco da Gama.
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Elenco estrangeiro e desafios médicos: Os bastidores do Vasco na reta final
O elenco vascaíno conta com sete atletas estrangeiros, todos com experiência no futebol internacional. Com uma média de idade próxima aos 30 anos, esses jogadores proporcionam uma base sólida ao técnico Ramón Díaz, que aprecia a maturidade e a experiência desses atletas em campo.
Desde o início do trabalho em julho, a comissão técnica tem optado por relacionar entre cinco e seis gringos por jogo, uma escolha muitas vezes motivada por lesões que afetaram pelo menos um jogador estrangeiro em diversas ocasiões. O regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) permite a inscrição de até sete jogadores não-brasileiros por equipe no campeonato nacional.
O zagueiro Capasso, zagueiro argentino do Vasco, tem enfrentado uma temporada marcada por lesões na região lombar, impedindo-o de contribuir como o planejado desde sua chegada em fevereiro. Com apenas 13 partidas disputadas até o momento, é provável que ele retorne somente em janeiro, durante a pré-temporada.
Outro jogador que desperta dúvidas na reta final é Luca Orellano, autor de um gol recente contra o Cuiabá. O atacante – também argentino -, de apenas 23 anos, sofreu uma fratura na mão direita e está em um impasse sobre sua situação clínica. Após cogitar a possibilidade de uma intervenção cirúrgica, ele optou por um tratamento conservador, visando um retorno mais rápido aos gramados e o desejo de contribuir nas últimas rodadas do Brasileirão.
Em resumo, a contribuição decisiva dos estrangeiros, aliada aos desafios médicos enfrentados por alguns jogadores, delineia o cenário peculiar do Vasco na reta final da competição. Com a dependência positiva desses atletas, o clube busca consolidar sua permanência na elite do futebol brasileiro e, quem sabe, almejar objetivos ainda mais ambiciosos nas próximas temporadas.
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