Dimitri Payet exalta amor pelo Gigante: “Estaria morrendo lentamente sem o Vasco”

Dimitri Payet
Foto: Reprodução X/Twitter Vasco

A paixão pelo futebol transcende fronteiras, idiomas e culturas. Para Dimitri Payet, meio-campista francês, sua jornada no Vasco da Gama se tornou um capítulo revitalizante em sua carreira, marcada por desafios e uma adaptação surpreendente ao calor do futebol brasileiro.

Após uma saída emocional do Olympique de Marselha, Payet encontrou no Vasco não apenas um clube, mas um lar que o acolheu em um dos momentos mais difíceis de sua vida profissional:

“Quando cheguei ao Brasil, estava no chão. Foi difícil a minha saída da França. Brutal. Na minha cabeça, eu não via onde poderia me recuperar. Obrigado ao Vasco e à torcida que me ajudou a levantar. Foi o amor deles que me salvou. Sem o Vasco, eu estaria morrendo lentamente.”

Payet atuou por sete temporadas em Marselha, onde sua família permanece.

Dimitri Payet: “Queria um clube quente”

A transição para o futebol brasileiro não foi apenas uma mudança de ares para Dimitri Payet, mas um recomeço em sua carreira. No Vasco, ele encontrou a paixão e a pressão que tanto desejava, um clube com uma torcida fervorosa que exige o melhor de seus jogadores:

“Não queria ir para um clube sem pressão ou sem ambição. Eu queria um clube quente, onde as pessoas me odiassem se eu não fosse bom.”

Brasileirão 2023, Payet
Dimitri Payet marcando um gol decisivo no Brasileirão 2023 – Foto: Leandro Amorim

Rumo aos Jogos Olímpicos

Além de sua revitalização no Vasco, Payet ainda tem ambições internacionais, expressando seu desejo de participar dos Jogos Olímpicos de Paris.

Sua experiência prévia na Eurocopa de 2016, que trouxe à França o vice-campeonato, amplia sua vontade de competir em solo francês novamente, desta vez, buscando a glória olímpica:

Só há três vagas. Estou à disposição da França. Sei o que é jogar uma Eurocopa no meu país e foi extraordinário. Por outro lado, não sei como é competir nas Olimpíadas. Como francês, adoraria ter essa experiência. Eu gostaria disso, sim. Estou à disposição da seleção francesa, seja ela qual for. Veremos. Há um treinador que vai fazer as suas escolhas, estou confortável com isso.

Um Legado em Construção

Desde sua chegada ao Vasco, Dimitri Payet tem demonstrado ser mais do que apenas um jogador; ele é um símbolo de resiliência e paixão pelo futebol.

Com 26 jogos disputados, marcando quatro gols e fornecendo seis assistências, Payet tem se destacado como uma peça chave para o clube carioca, adaptando-se ao estilo de jogo brasileiro e excedendo as expectativas.

Seus companheiros também o enaltecem pelo grande momento. Léo Jardim, que jogou na França e conversa no idioma com o camisa 10, diz o quanto é maravilhoso jogar ao lado do francês:

“Ele me deu os parabéns pelo nascimento da minha filha. E eu falo sempre que é um prazer ver ele jogar futebol. É um craque da bola e tem nos ajudado demais. Não tem o que falar. Vocês veem aí nas partidas.”

Dimitri Payet: “Imagine a loucura da nossa torcida se chegarmos numa final de Copa do Brasil”

Mesmo tendo participado de momentos importantes neste início de temporada, Dimitri Payet sabe que o clube ainda precisa de muita coisa para lutar por coisas maiores:

“Precisamos manter os pés no chão. Nosso primeiro objetivo é permanecer no campeonato e, se tudo der certo, tentaremos nos classificar para a Libertadores Seria uma viagem e tanto ir jogar na Argentina, no Chile, na Bolívia.”

Por fim, Payet está maravilhado pela torcida do Vasco e já imagina a festa em possíveis finais:

“Se a nossa torcida é assim quando estamos brigando para subir, não consigo imaginar se estivermos disputando uma final de Copa do Brasil. Deve ser uma loucura.”