Depois de ser deixado de lado pela comissão técnica do Vasco no início do ano, o zagueiro Werley resolveu entrar na Justiça para tentar a rescisão de contrato com o Gigante da Colina. O resultado do julgamento saiu nesta quinta-feira: o defensor não é mais jogador do Cruz-maltino.
Segundo informações do Esporte News Mundo, a juíza Claudia de Abreu Lima Pisco, da 45ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), aceitou o pedido do atleta e concedeu a rescisão indireta com o clube.
Na peça judicial, divulgada pelo ENM, a juíza explica a situação: ”Em sua manifestação, a reclamada não nega o atraso dos salários e a falta de depósitos de FGTS, sustentando apenas que vem passando por gravíssima crise financeira. Verifico que o extrato comprova a ausência de recolhimento do FGTS na grande maioria dos meses laborados pelo autor, sendo certo que desde fevereiro de 2018 só houve três meses de depósito”.
A primeira parte do julgamento já foi concluída e a vitória foi do jogador. Agora, a Justiça vai analisar o valor cobrado pelo atleta, que gira em torno de R$ 8.756.696,06. O jogador cobra situações como dano moral, décimo terceiro, cláusula compensatória, multas e outros pontos.
A defesa do jogador critica bastante o clube: ”Para piorar ouviu do clube que não tem mais interesse no seu trabalho e colocou ele a treinar em separado, SEM BOLA, FAZENDO-OS APENAS CORRER POR UMA HORA TODOS OS DIAS E QUANTO MUITO, ACADEMIA, o que por certo está causando enorme prejuízo ao atleta que, por certo, necessita treinar com bola para manter-se em condições do exercício pleno da profissão”, disse.
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