Uma das máximas da gestão da 777 no Vasco é a seguinte: a empresa norte-americana só vai contratar jogadores jovens com potencial de serem vendidos. Será que é verdade? Luiz Mello, CEO da SAF, esclareceu o assunto em uma coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira. De acordo com o dirigente, o Gigante da Colina poderá trazer atletas experientes para dar suporte aos mais novos.
”A 777 entende que o Vasco é o carro-chefe do grupo e tem que ter o investimento adequado. Se tivermos bons jogadores mais velhos ou mais novos, vamos ver se faz parte do nosso contexto de números, do perfil de jogo, conversar com o técnico. Não vamos trazer só jogadores de 20 anos, até porque tem a pressão também, e precisamos dar experiência para os jovens”, disse Mello, que prosseguiu.
Tivemos atletas mais experientes esse ano e temos que agradecer a eles, o Nenê representa muito para o Vasco. Tem 41 anos, mas os números dele são absurdos. O Raniel por tudo que ele sofreu, a coragem que teve contra o Sport. Eu brinco que nunca teria a coragem de cobrar aquele pênalti. Esses caras vão dar a experiência para o time desenvolver em campo e trazer de volta o protagonismo que a torcida quer”, falou Mello.
Outros tópicos da coletiva de imprensa do CEO:
Processo de contratação da Vasco SAF
”As contratações não serão escolhidas por uma pessoa só. Temos um grupo de analistas, o diretor do grupo, que é o Johannes (Spors, executivo da 777), o Sebastian Arenz (head scout do Genoa) está também com a gente aqui. Você fala com o Paulo Bracks e todas essas pessoas. São vários fatores envolvidos, como tempo de contrato… Hoje temos pessoas mais próximas para decisões mais rápidas”
Sua função como CEO
”Sei que muita gente pergunta o que um CEO faz no clube. O meu papel é certificar que todos consigam trabalhar. Sou o maestro e todos tocam o piano da melhor forma possível, sem política envolvida. A gente está acostumado com um presidente que tem grupos políticos que o apoiam e você tem que dividir o clube. Eu estive dos dois lados. Antes cada VP tinha um executivo que se reportava a mim. Hoje cada diretoria e responsável por suas metas, tem seus objetivos, meu papel é certificar que isso aconteça. Futebol é uma das caixas, o carro-chefe, e vamos ter que andar em conjunto. Não adianta fazer como antes, trazer um jogador não será uma decisão de uma pessoa apenas. O Vasco tem que voltar a ser protagonista nos campeonatos que disputar”
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