A crise do Vasco atinge proporções alarmantes. Já são nove jogos sem vencer, com apenas 11,1% de aproveitamento, e os reflexos disso são sentidos até mesmo entre os principais nomes do elenco. Números como 4 gols marcados contra 12 sofridos, 21 grandes chances cedidas e 25,5 finalizações para balançar a rede mostram um time frágil, ansioso e sem confiança — algo que atinge até os mais talentosos.
Nuno Moreira, por exemplo, teve contra o Lanús sua pior atuação com a camisa cruz-maltina, segundo dados do Sofascore. O meia-atacante português foi desarmado 16 vezes, não finalizou nenhuma vez ao gol e teve apenas 33% de aproveitamento nos duelos. Sua nota final: 6.4.

Outro nome afetado é Pablo Vegetti, artilheiro e símbolo do time. O argentino, que vinha sendo o protagonista do Vasco em 2024, marcou apenas dois gols nos últimos nove jogos.
A queda no desempenho do atacante reflete diretamente o mau momento coletivo. Sem criação, com cruzamentos ineficientes e poucas jogadas verticais, a equipe não consegue explorar o faro de gol do camisa 99.
O próximo confronto é decisivo e pode marcar um novo começo. Após mais de um mês, o Vasco volta a jogar em São Januário, seu caldeirão. O jogo contra o Fortaleza, no sábado (18), será a primeira oportunidade de Fernando Diniz reencontrar a torcida no estádio e tentar reverter a maré.

Mesmo com pouco tempo para treinar, o técnico já demonstrou em sua estreia contra o Lanús que pode reorganizar a equipe. A marcação alta, a movimentação e a tentativa de impor um novo estilo animaram parte da torcida, apesar da derrota.
Será que o reencontro com a Colina Histórica será o gatilho para a virada?
A resposta acontece neste sábado, quando a bola rolar em São Januário. Porque se há algo que a história mostra é que o Vasco ressurge das cinzas — e nada melhor do que a sua casa para reacender a chama.
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