Desde que se tornou SAF, o torcedor do Vasco nutre a esperança de resgatar aquela imagem de um time tantas vezes campeão. O famoso Expresso da Vitória ou a era de ouro do final dos anos 90, ainda está no coração de muitos vascaínos.
No entanto, mesmo que a 777 Partners tenha comprado 70% do departamento de futebol da Colina, isso parece longe de acontecer. E o motivo pode ser algo bem humano de se entender: trata-se de ego entre dirigentes, algo tão comum em quase 125 anos de Clube de Regatas Vasco da Gama.
Segundo informações apuradas, há um enorme e evidente ruído de comunicação entre o diretor esportivo Paulo Bracks e o CEO Luiz Mello. Enquanto o primeiro quer dinheiro para contratar nomes de peso e pediu até um adiantamento dos R$ 190 milhões previstos para setembro, o segundo pensa sempre no fluxo de caixa e coloca o futebol em segundo plano.
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Paulinho poderia ter vindo pro Vasco
Um exemplo de como há um óbvio problema entre Bracks e Mello aconteceu no ano passado, com o Vasco ainda na Série B, e a possível vinda de Paulinho, hoje craque do time do Atlético-MG.
O atleta estava apalavrado com o diretor de futebol e queria voltar para sua casa, a Colina Histórica para ajudar naquele difícil momento. Por contrato, o clube seria obrigado a comprar ele em janeiro por um valor menor que o Galo pagou, cerca de R$ 10 milhões a menos.
Porém, Luiz Mello vetou porque não poderia se comprometer a pagar a quantia sem a garantia de que o Cruzmaltino ia conseguir subir, o que só se confirmou na última rodada da segunda divisão.
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