Coluna escrita por Rodrigo Cordeiro
Todo e qualquer torcedor do Club de Regatas Vasco da Gama já terminou de assistir algum jogo do clube completamente revoltado com a arbitragem. Mas o que aconteceu no último domingo, em confronto diante do Palmeiras no Allianz Parque, ultrapassou qualquer limite aceitável sobre a utilização do VAR e as pessoas que o comandam.
Nas últimas três rodadas, o Gigante vem sendo prejudicado de maneira gradativa. Começando com o duelo contra o Bragantino, aonde o “juiz bombadão que ama aparecer” simplesmente IGNOROU um carrinho em Orellano dentro da área, em jogada IDÊNTICA a uma falta marcada poucos minutos antes. A diferença entre uma jogada e outra: A que foi marcada era contra o Cruzmaltino. O Vasco apresentou reclamação formal na CBF. Vejamos como isto funcionou.
No jogo seguinte, recebemos o Atlético-MG no Maracanã. Em um lance ESCANDALOSO, para se dizer o mínimo, o zagueiro do Galo puxa ACINTOSAMENTE a camisa de Gabriel Pec, que invadia a área somente com o goleiro à sua frente. Pec acaba chutando pra fora, e reclama com o árbitro. O VAR não acionou a arbitragem, e o jogo seguiu. Já era o bastante pra deixar qualquer um “fulo” da vida.
Mas eis que, no dia seguinte, o presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme, analisa o lance e dá uma declaração à CBF TV que é deveras curiosa. Ele admite o puxão (até porque não haveria como não enxergar o ato), porém concorda com a decisão da equipe pois “esta ação (do puxão da camisa) está dentro do limite natural e não impactou a execução final do jogador.” Sim, estas foram as palavras dele. Parece piada, mas não é. Seneme NUNCA foi jogador de futebol, como ele poderia julgar o que impacta o chute de um jogador? Mas a grande maluquice não é essa.
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Não é de hoje que o Vasco é prejudicado pela arbitragem
Neste mesmo vídeo, ao lado de Seneme estava um senhor chamado Péricles Bassols!!! SIM, ELE MESMO!!! O árbitro que, em 2011, não marcou DOIS PÊNALTIS ESCANDALOSOS a favor do Vasco nos dois jogos contra o time de vermelho e preto que (coincidência?!) sempre tem o VAR com decisões favoráveis. Perdemos o título por diferença de dois pontos. E, PASMEM, em um dos lances (este no último jogo do campeonato) o jogador adversário PUXA ACINTOSAMENTE a camisa do jogador do Vasco. Bassols já admitiu em entrevistas que errou. E de que adiantou? Após a partida contra o Galo, o Vasco apresentou nova reclamação formal à CBF. E vejamos o que acontece.
Foto: Cezar Loureiro / O Globo
Chegamos ao jogo do último domingo. Todos já viram o ABSURDO que foi o VAR marcar o impedimento. Mas o que é pior nisso tudo é que EXISTE UMA REGRA, na qual é explicado que o VAR não deveria interferir na jogada, pois se formou um novo lance após o chute para fora da área do jogador palmeirense. Mas, mesmo assim, o VAR interferiu, marcou impedimento, anulou o gol e o Palmeiras venceu o jogo por 1 a 0. O Vasco fez mais uma reclamação formal à CBF.
Diante disso tudo, o que podemos pensar sobre os acontecimentos sucessivos? Nada! Vão culpar o fato da arbitragem no Brasil não ser profissional, que toda rodada tem erros e todo aquele blá blá blá de sempre. Sinceramente, posso até concordar. Mas, a partir do momento em que NEM O QUE ESTÁ NA REGRA é válido a favor do Vasco, fica bem difícil achar que são “erros aleatórios”. Parece até uma tal situação envolvendo um certo estádio público, aonde aqueles que concordaram com o TPU não querem cumprir o que está ASSINADO, e nos vemos dependentes da decisão de “outrem” para que seja cumprido o que está escrito. Coincidência?!
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