Por Alvaro Tallarico
O retorno de Alex Teixeira ao Vasco, em 2024, foi a pedido de Philippe Coutinho. Revelado em São Januário, o atacante construiu carreira internacional de sucesso, principalmente no futebol ucraniano, onde brilhou pelo Shakhtar Donetsk. Lá, conquistou diversos títulos, tornou-se ídolo e foi um dos brasileiros mais bem pagos da Europa Oriental. Depois, seguiu para a China, onde defendeu o Jiangsu Suning, mantendo bom desempenho ofensivo. Em 2021, teve uma curta passagem pelo Besiktas, da Turquia, antes de retornar ao Brasil.
No entanto, em sua segunda passagem pelo Vasco, Teixeira não conseguiu o mesmo impacto.
Após sete meses longe dos gramados, chegou por influência direta de Coutinho, que articulou junto à diretoria sua contratação. Mesmo com o apoio interno, o rendimento não empolgou. Longe da forma física ideal e com dificuldades para se adaptar ao estilo de jogo de Fernando Diniz, o atacante perdeu espaço e virou opção no banco de reservas.

Aos 34 anos, Alex deve se despedir novamente do clube que o revelou. A diretoria entende que ele não se encaixa nos planos para 2026, especialmente em meio à necessidade de renovar o setor ofensivo com atletas mais intensos, versáteis e em melhor forma. Apesar da ligação afetiva com o Cruz-Maltino, a trajetória recente indica que o ciclo do jogador está próximo do fim.
A expectativa agora é que Alex siga novos rumos ou avalie uma possível aposentadoria. O Vasco, por sua vez, segue o planejamento de reformulação do elenco, mirando atletas com maior capacidade física e potencial de revenda.
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