Nesta quinta-feira (23), o Vasco fará a primeira de seis reuniões no Conselho Deliberativo para discutir um novo estatuto que se adeque à nova realidade do clube depois que 70% do futebol foi comprado pela empresa estadunidense 777 Partners.
Uma das principais mudanças propostas – e bastante aguardada – é o aumento da fiscalização sobre o cumprimento das cláusulas de contrato que transformou o Gigante em SAF. Para isso, um novo cargo de vice-presidente deve ser criado para exclusivamente para esta tarefa. Vale lembrar que o presidente do Vasco Social é Jorge Salgado que foi eleito pelos sócios.
Outra mudança que pode trazer polêmica é sobre a descentralização de poder dentro de São Januário. Em tese, o presidente seria obrigado a lidar com um conselho de gestão que diminuiria o número de beneméritos natos de 150 para 100 e manteria o de eleitos em 150. Para quem conhece o Vasco por dentro, tal medida cria melhores condições de governabilidade dentro do Conselho Deliberativo.
O Conselho de Gestão seria formado por um primeiro vice-presidente geral, o segundo vice-presidente geral, dois membros do Conselho Deliberativo, um membro do Conselho de Beneméritos e um membro independente e remunerado.
Por fim, veja o que deve ser proposto no novo estatuto do Vasco a ser votado: nesta quinta:
- Prevê a criação de vice-presidência dedicada a fiscalizar a SAF;
- Estabelece que a venda de qualquer percentual dos 30% da SAF têm de passar pelos sócios;
- Propõe a redução do número de vice-presidências;
- Diminui a presença de beneméritos no Conselho Deliberativo;
- Descentraliza as decisões na mão do presidente, com a criação de um conselho de gestão;
- Vice-presidente de relacionamento com a SAF.
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