Vasco é obrigado a prestar contas à Justiça para reforços, obras e receitas.
Gestão sob vigilância judicial
Desde que entrou em recuperação judicial, o Vasco passou a seguir normas financeiras mais rígidas, determinadas pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Todos os gastos, especialmente os relacionados a contratações, melhorias estruturais e antecipações de receita, precisam de aprovação prévia da Justiça. A administração do clube é obrigada a apresentar relatórios mensais detalhados ao administrador judicial, o que limita a liberdade de decisão da diretoria e impõe um controle rigoroso sobre cada centavo gasto.

Reforços com custo zero são prioridade
A nova realidade financeira exige criatividade do departamento de futebol. Para seguir competitivo sem violar as restrições judiciais, o Vasco prioriza negociações sem custos de transferência ou empréstimos com salários dentro do teto. As recentes contratações de Thiago Mendes e Andrés Gómez seguiram exatamente esse modelo. Até o fim da janela, a diretoria busca um zagueiro e um atacante, mas só com aval da Justiça e dentro das margens financeiras previamente estabelecidas.
Obras e vendas com aval do Judiciário
Melhorias no CT Moacyr Barbosa e antecipações de receitas das vendas de Clayton e Orellano também exigiram justificativas formais e autorização judicial. O clube defende que esses investimentos impactam diretamente no desempenho esportivo e no valor de mercado dos atletas. Além disso, o Vasco prorrogou até outubro o prazo de suspensão de penhoras, e negocia um plano formal de pagamento com os credores. A expectativa é que a aprovação desse plano viabilize o reequilíbrio financeiro da SAF e da associação civil.
Sugestão de Aposta
No jogo de ida em Maceió, Vasco e CSA ficaram no empate 0 a 0, com escassez de finalizações claras—uma boa aposta para jogo de volta em São Januário.
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