Técnico do Vasco revela bastidores e estratégias antes das decisões; veja o que foi dito

O técnico Fábio Carille abriu o jogo sobre os preparativos do Vasco para as principais competições do calendário nacional e internacional. Em entrevista nesta quinta-feira (20) ao portal ge, o treinador destacou as metas da equipe para o Campeonato Brasileiro, a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil. Além disso, explicou em detalhes os ajustes táticos e físicos em andamento no elenco.

A preparação da equipe vem sendo intensificada, principalmente nos aspectos defensivos e de marcação. Segundo Carille, corrigir a pressão sem bola é um dos focos do momento. O treinador reconheceu falhas observadas em jogos anteriores, especialmente em clássicos regionais, e apontou a saída de bola como outro ponto crítico a ser ajustado.

Marcação e construção ofensiva são prioridades para o Vasco

Carille enfatizou que a equipe precisa melhorar a organização da marcação sob pressão. Ele explicou que, contra adversários de maior qualidade, o Vasco apresentou dificuldades para conter as transições rivais. Para resolver o problema, o treinador e sua comissão estão trabalhando tanto na compactação da marcação quanto nas variações de saída de bola com três ou quatro jogadores.

De acordo com Carille, as mudanças visam aumentar o controle de bola no campo ofensivo e criar mais opções no ataque. O objetivo final é garantir que o time mantenha a posse e construa jogadas com mais efetividade diante de adversários qualificados.

Gestão física de veteranos como Coutinho e Payet

Outro ponto importante citado pelo técnico foi a preocupação com o condicionamento físico dos atletas mais experientes. Jogadores como Philippe Coutinho e Dimitri Payet estão sob monitoramento constante. Carille reforçou que o alinhamento com os departamentos médico e físico do clube é essencial para evitar lesões prolongadas.

O técnico destacou que preservar os atletas em jogos pontuais pode ser estratégico. Segundo ele, perder um jogador por 30 dias significaria desfalcar o time em até nove partidas decisivas. “Queremos eles disponíveis o maior tempo possível”, completou Carille ao detalhar o planejamento integrado da comissão técnica.