O Vasco segue focado na estreia do Campeonato Brasileiro contra o Santos, mas também lida com questões importantes nos bastidores. Entre elas, a aguardada reforma de São Januário, que ainda não tem data definida para começar. O projeto inicial previa o início das obras no começo do ano, mas dificuldades para atrair investidores atrasaram o cronograma. Agora, novas informações revelam detalhes sobre a capacidade e o impacto da modernização.
A diretoria do Vasco pretende transformar São Januário em uma arena multifuncional, ampliando sua capacidade para 65 mil pessoas em eventos como shows. Se concretizado, o estádio vascaíno ultrapassaria o Estádio Nilton Santos, do Botafogo, que atualmente comporta 60 mil torcedores.
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Como ficará a capacidade do estádio?
De acordo com o jornalista Diogo Dantas, do site O Globo, a previsão é que São Januário passe dos atuais 43 mil assentos para 57 mil lugares fixos. Além disso, durante eventos como shows, mais 8 mil pessoas poderiam ocupar o espaço no gramado, elevando a capacidade total para 65 mil espectadores.
A ampliação atende a requisitos internacionais para sediar jogos de grande porte, que exigem estádios com capacidade mínima de 40 mil lugares. Dessa forma, o Vasco poderia pleitear partidas de torneios sul-americanos e até competições da FIFA.

Infraestrutura e impacto urbano
A modernização de São Januário não se limita ao interior do estádio. A diretoria vascaína negocia melhorias no entorno para garantir acessibilidade e conforto ao público. Segundo um acordo com a Prefeitura do Rio, o próprio Vasco será responsável por ajustes estruturais na região, incluindo ruas, acessos, estacionamento e transporte público.
O 2º vice-presidente do clube, Renato Brito, afirmou à Vasco TV que o novo estádio contará com setores populares para manter a inclusão da torcida. O planejamento da nova organização dos assentos busca equilibrar capacidade e rentabilidade, evitando riscos financeiros ao clube.
“Não podemos construir um estádio para 70 mil pessoas e ter ocupação média de 40 mil, gerando prejuízo. Precisamos pensar no futuro do Vasco.”, destacou Brito.
O projeto segue em fase de captação de investidores e ajustes para garantir sua viabilidade econômica e estrutural.

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