“Voltamos ao normal”, dispara Rica sobre a partida.
Brasília, campo de areia e o retrato do nosso futebol
Direto como sempre, o jornalista Rica Perrone não poupou críticas ao ambiente da partida entre Botafogo e Vasco, vencida pelo Glorioso por 2 a 0. Em sua análise, Rica lamentou o que chamou de “campo de areia em Brasília” e a demora do VAR como símbolos do retrocesso do futebol brasileiro. “Voltamos à programação normal”, disparou. Apesar do contexto, ele elogiou a entrega das duas equipes no primeiro tempo, destacando a agressividade de ambos os lados e a postura ofensiva, especialmente se comparado ao que chamou de “jogo apático” entre São Paulo e Flamengo.

Ancelotti ousa, Diniz repete fórmula: análise sem filtro de Rica
Na visão de Rica Perrone, a grande diferença no clássico esteve no banco de reservas. Enquanto Fernando Diniz apostou na posse sem objetividade, Ancelotti, em sua estreia no comando do Botafogo, mostrou coragem ao manter o time agressivo mesmo após abrir o placar. “Ele não recuou. Deixou três lá na frente e matou a pressão do Vasco”, afirmou. Rica destacou ainda que o treinador alvinegro se recusou a repetir o velho roteiro de recuar com a vantagem no placar, o que permitiu ao Botafogo continuar gerando perigo e controlar o ritmo da partida.
Botafogo vence com maturidade e Vasco se desmonta sem criatividade
Rica concluiu que, após o gol relâmpago no segundo tempo, o Vasco “se quebrou todo” em campo. Para ele, o erro de Diniz foi retirar Coutinho, única peça criativa capaz de quebrar linhas. A entrada de atacantes sem estrutura apenas expôs ainda mais a defesa cruzmaltina. “O Ancelotti entendeu melhor o jogo e teve coragem, o Diniz tentou empurrar na marra e pagou o preço”, resumiu Rica. Com o resultado, o Botafogo volta a ganhar moral no Brasileirão, enquanto o Vasco precisa reencontrar equilíbrio entre posse de bola e objetividade.
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