Desde que o Vasco teve seu departamento de futebol adquirido pela empresa estadunidense 777 Partners, o clube vive a nova realidade de ser um bom pagador. Algo impensável na época do modelo associativo, os novos administradores buscam, no entanto, um novo acordo com os credores para pagamento das dívidas trabalhistas.
O Cruzmaltino já pagou cerca de R$ 30 milhões entre dívidas cíveis e trabalhistas desde que teve reconhecido pela Justiça o direito de centralizá-las, em setembro de 2021 através do Regime Centralizado de Execuções (RCE). O depósito nas contas judiciais segue sendo feito pelo clube associativo, mas é responsabilidade da 777 o repasse mensal de 20% da receita corrente do futebol para este fim.
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Juros altos podem prejudicar Vasco e Botafogo
Conhecidos como clubes-parceiros, Vasco e Botafogo trabalham juntos uma nova rodada de negociações com seus credores na tentativa de conseguir o maior número de acordos possível e, dessa forma, reduzir os valores a serem pagos.
Isso porque em razão dos juros e dos constantes recálculos, os clubes temem que os milhões destinados ao RCE até o momento tenham servido para abater apenas uma pequena porção do total da dívida. Na época em que a Lei da SAF estava sendo formulada, a taxa básica de juros Selic estava próxima de 2% ao ano. Controlada pelo Banco Central, ela serve de base para todo o setor financeiro e se encontra hoje em 13,8% ao ano.
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