Vasco: Por que Maurício Barbieri não é mandado embora? Apuramos!

O Vasco perdeu para o Santos por 1×0 e a paciência da torcida com o técnico Maurício Barbieri parece ter acabado de vez. Nas redes sociais ou na arquibancada, a insatisfação é evidente e tudo indica que o comandante corre sérios riscos de demissão.

Mas será isso mesmo? O Vascaino.net foi apurar sobre as possibilidades de Barbieri ser demitido e as expectativas não são animadoras para quem clama por mudanças.

Isso porque a 777 Partners, dona da SAF do clube, não enxerga erros no trabalho do comandante dentro de São Januário. Seja nos treinos ou no trato com os jogadores e até mesmo de forma tática, há um consenso que existe algo de bom sendo feito.

Além disso, o Vasco tem dominado as ações de alguns jogos – ontem foram 19 finalizações contra 6 do time santista – e que o problema pode não ser só de Barbieri.

Vasco não vê grandes opções de técnicos no mercado

Outro detalhe que os bastidores da Colina apontaram foi a falta de opções no mercado para uma eventual substituição de Maurício Barbieri. Só para ilustrar, o maior nome que está sem trabalho hoje é o de Rogério Ceni que foi campeão por Fortaleza e Flamengo e chegou a ser sondado para assumir o próprio Santos, adversário de ontem.

Róger Machado, Jorginho e Cuca também estão no mercado mas cada um por um motivo diferente não parecem ser as melhores opções para o time do Vasco. Com isso, tudo que se espera é que o Gigante consiga aguentar até a janela de transferências no meio do ano onde a 777 espera fazer contratações de impacto para aumentar o nível de competitividade da equipe.

Apesar disso, é altamente improvável garantir a permanência de Barbieri no comando da equipe até o fim do Campeonato Brasileiro. Mesmo que ele tenha sido contratado por sua experiência em trabalhar com clubes-empresa – foi técnico do Red Bull Bragantino -, a cobrança da torcida tem sido constante e ontem, o treinador pôde sentir a fúria da torcida de forma mais concreta com gritos de “burro”, diversos xingamentos e falou sobre isso na coletiva:

Está até escrito nos muros do estádio: “São Januário é um ambiente hostil”. E em alguns momentos o ambiente está mais hostil a nós mesmos que aos adversários. Mas só vamos reverter isso com resultados positivos. É manter o nosso foco, concentração, naquilo que a gente pode fazer, que é buscar resultados positivos aqui dentro e, com certeza, o ambiente vai voltar a nosso favor.

Não é algo que vai me tirar o sono. Esse grito eu entendo e acho que ele é legítimo e traduz um sentimento, que é de frustração e compartilhado entre nós. Talvez ele (torcedor) responda de outra forma e a mim não cabe julgar, mas gostaria que entendesse que o sentimento aqui é o mesmo.

Com 6 pontos, o Vasco ocupa a 16ª posição na tabela e volta a campo no próximo sábado (20) para enfrentar o São Paulo, às 18h30 (de Brasília), no Morumbi.