Pedrinho, presidente do Vasco
Foto: Dikran Sahagian/CRVG

Vasco e Madureira trocam farpas através de notas oficiais: “Deveriam ser escolas de samba”

A relação entre o Vasco da Gama e o Madureira esquentou nos últimos dias, após uma troca de farpas por meio de notas oficiais dos clubes. A polêmica teve início quando o clube de Conselheiro Galvão criticou o fato de não ter sido incluído no voo fretado para Manaus, junto com o time principal cruzmaltino, em um jogo válido pelo Campeonato Carioca.

A nota emitida pelo clube suburbano fez uma alusão à gestão do CRVG e aproveitou para relembrar os tempos áureos do clube carioca sob as presidências de Antônio Soares Calçada, Eurico Miranda e Roberto Dinamite.

Na resposta, o Gigante da Colina rebateu a crítica, esclarecendo que a logística de viagens é responsabilidade da empresa contratada para coordenar os deslocamentos do time, e não da diretoria do clube. A nota oficial também aproveitou para destacar aspectos positivos do bairro de Madureira, mencionando com entusiasmo as escolas de samba Portela e Império Serrano, ambas tradicionalmente ligadas ao bairro e que, segundo a nota, são mais representativas de Madureira do que o próprio clube.

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Vasco
Pedrinho rebateu a nota do Madureira – Foto: Dikran Sahagian/CRVG

Veja a nota oficial do Vasco:

O VASCO DA GAMA vem a público esclarecer e rebater a manifestação – fora de tom – do Madureira EC sobre os acontecimentos relacionados à logística para o jogo em Manaus.

Por contrato e cláusula expressa, é responsabilidade exclusiva do promotor do evento arcar com todos os custos e responsabilidades inerentes à logística, hospedagem e demais despesas da equipe adversária do Vasco. A alegação de que o Vasco “impediu” algo é tão fantasiosa quanto um enredo de escola de samba. Quem organiza a logística é o promotor do evento, não o Vasco.

Ao “jogar para a galera”, os dirigentes do Madureira se perdem nas palavras e tropeçam nos fatos. Não se trata de “uma carona”. O Vasco se posicionou para defender os dois clubes que devem ser respeitados pelos organizadores dessa ou de qualquer outra partida. Vasco e Madureira têm direitos.

Mas os dirigentes do Madureira tiveram dificuldades de interpretação e desfilaram ignorância.

A tentativa de transferir responsabilidades para o Vasco é uma demonstração de desconhecimento de como se organiza um evento esportivo. Causa estranheza que o Madureira tenha confundido a logística de um jogo oficial e direitos contratuais com um evento recreativo ou uma excursão.

Caso os dirigentes do Madureira EC queiram aprender sobre competência e organização, podem buscar inspiração nas grandes escolas de samba da sua região, que tanto fazem para levar e valorizar o nome do tradicional bairro de Madureira para todo o Brasil e o mundo como exemplo de excelência.

Por fim, agradecemos a lembrança da nossa história e do legado de nossos grandes dirigentes. A diferença é que, no Vasco, lidamos com a realidade e não com a ficção.

VASCO DA GAMA

#VascoDaGama

Imagem: Reprodução redes sociais CRVG