Cadu Costa
O zagueiro Maicon, peça-chave na defesa do Vasco, foi tema de uma grande matéria no ge. Ele relembrou com carinho suas origens em Minas Gerais, estado que marcou o início de sua trajetória no futebol.
Nascido em Barretos, interior de São Paulo, o jogador cresceu em Planura, no interior mineiro, onde teve seus primeiros contatos com a bola e deu os primeiros passos rumo ao profissionalismo.
Incentivado pelo pai, Maurides, caminhoneiro e atleta amador, Maicon alimentou o sonho de ser jogador de futebol desde pequeno e teve um início modesto em clubes do interior até chegar ao Cruzeiro, adversário no confronto decisivo de hoje.
Inicialmente foi escalado de volante e sua transição para a zaga no sub-20 da Raposa foi marcada por títulos expressivos em 2007, conquistando a Copa São Paulo e o Brasileirão Sub-20. Mesmo com o destaque nas categorias de base, Maicon não encontrou espaço no time profissional e rumou para o futebol europeu.
O Porto, em Portugal, tornou-se seu novo lar, onde se destacou e virou ídolo antes de ser transferido para o São Paulo em 2016, por R$ 22 milhões. A carreira internacional incluiu passagens pela Turquia e Arábia Saudita antes do retorno ao Brasil em 2022, dessa vez para defender novamente o Cruzeiro.
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Maicon se reinventa no Vasco
Com outra breve passa na Raposa, Maicon encontrou nova oportunidade no Santos, mas sem consolidar-se. Aos 35 anos, chegou ao Vasco, onde teve uma estreia desafiadora contra o Cruzeiro, seu ex-clube. Porém, sua experiência e seriedade o destacaram, e hoje, ao lado do chileno Gary Medel, forma uma das duplas de zaga mais sólidas do Campeonato Brasileiro.
O forte defensor enfrentou mais de 40 dias de espera por uma nova chance no Vasco. Demonstrando resiliência e qualidade técnica, conquistou seu espaço, tornando-se reserva imediato da dupla Medel e Léo. Em uma reviravolta surpreendente, assumiu a titularidade e se consolidou como referência na defesa vascaína.
Com 12 jogos e duas assistências, Maicon não apenas superou as adversidades iniciais no Gigante, mas também se tornou um líder silencioso dentro da equipe, apoiando os mais jovens e contribuindo para a estabilidade defensiva do time.
Nesta quarta-feira (22), ele retorna ao Mineirão, agora como peça fundamental da muralha vascaína, enfrentando mais uma vez o seu passado.
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