Vasco fecha a janela com 5 reforços: foi o suficiente?

Vasco garante superávit, mas deixa buraco na defesa.

Reforços chegam, mas Vasco encerra janela com lacunas

O Vasco encerrou nesta terça-feira (2) a janela de transferências do meio de ano com cinco contratações confirmadas. Chegaram a São Januário os zagueiros Robert Renan e Carlos Cuesta, o volante Thiago Mendes, o meia-atacante Matheus França e o atacante Andrés Gómez. Um número expressivo, mas ainda aquém do que a diretoria havia projetado no início das negociações. A sensação é de que o clube se reforçou bem, porém deixou a desejar em pontos específicos.

Negócios inteligentes e baixo investimento

Apesar da frustração parcial, a diretoria conseguiu fechar contratações de forma econômica. Thiago Mendes chegou sem custos, livre no mercado, enquanto os outros quatro reforços vieram por empréstimo, em condições financeiras consideradas vantajosas. Além disso, o volante Barros retornou do empréstimo ao América-MG e passa a ser mais uma opção no elenco. No balanço final, o Vasco gastou cerca de R$ 15 milhões, mas arrecadou R$ 53 milhões com as vendas de João Victor para a Rússia e Luiz Gustavo para o Bahia, garantindo superávit.

Zaga segue como ponto de interrogação

Se por um lado os reforços aumentam a qualidade do elenco, por outro a frustração fica evidente na defesa. O Vasco tinha como meta contratar três zagueiros, mas trouxe apenas dois, após negociações frustradas com Nathan Silva, Saldívia e Diego Carlos. Agora, a comissão técnica terá que confiar que Robert Renan e Cuesta, somados aos remanescentes, sustentem o setor até o fim da temporada. O desafio é claro: provar que, mesmo com apenas cinco reforços, o time pode ser competitivo e responder em campo.