Vasco: Diniz detona árbitro após expulsão de Léo Jardim “Não é médico” cruzmaltino ficou no 1×1

Vasco se revolta com expulsão de Léo Jardim por cera. Clube emite nota contra árbitro Flávio Rodrigues e promete recorrer à CBF.

Léo Jardim é alvo de nova controvérsia no Brasileirão

A expulsão de Léo Jardim no empate entre Vasco e Internacional, neste domingo (27), reacendeu o debate sobre a arbitragem no futebol brasileiro. O goleiro vascaíno recebeu o segundo cartão amarelo por “retardar o reinício do jogo”, segundo a súmula do árbitro Flávio Rodrigues de Souza. O lance gerou revolta no banco de reservas cruzmaltino e nas redes sociais, com o técnico Fernando Diniz desabafando: “O árbitro não é médico para julgar se o jogador está bem ou não”.

Vasco
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Regras da IFAB deixam brechas para interpretação polêmica

De acordo com o livro de regras da International Football Association Board (IFAB), a punição por retardar o jogo é válida, mas há exceções como a posição de goleiro, que não é obrigado a sair de campo após atendimento. No entanto, o árbitro afirmou que Léo Jardim ignorou os pedidos para se levantar e permaneceu no chão durante uma substituição. O ponto central da discussão é: há espaço para interpretação subjetiva da arbitragem quando o próprio jogador pede atendimento por um possível mal-estar?

Vasco promete medidas contra arbitragem: “Desastrosa”

O Vasco da Gama emitiu uma nota oficial chamando a atuação de Flávio Rodrigues de “desastrosa” e cobrou providências da CBF. O clube pede o afastamento do árbitro e promete agir nos bastidores para evitar novos prejuízos. “Será que é só erro ou incompetência?”, diz o comunicado. A torcida, já desconfiada do sistema, reforça a narrativa de perseguição ao clube. A polêmica promete render e coloca mais pressão sobre a Comissão de Arbitragem na reta decisiva do campeonato.