Vasco toma nova decisão sobre venda de mando de campo e irrita torcedores: “Hipócritas”

A diretoria do Vasco decidiu novamente vender mandos de campo no Campeonato Brasileiro, e a repercussão entre os torcedores foi imediata. Após confirmar que o jogo contra o Palmeiras, válido pela sétima rodada, será disputado no Mané Garrincha, em Brasília, o clube também negociou a partida contra o Botafogo, pela 13ª rodada, para o mesmo local.

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R$ 2 milhões por jogo e bonificação em Brasília

De acordo com informações do portal ge, o Vasco receberá R$ 2 milhões por cada partida vendida, além de uma possível bonificação de R$ 500 mil no confronto contra o Alviverde, caso o público ultrapasse 50 mil torcedores. Os jogos estão previstos para os fins de semana de 3 e 4 de maio e 12 e 13 de julho, respectivamente.

A decisão foi tomada com base na proposta financeira apresentada pela empresa responsável pelas negociações. Segundo a diretoria, os valores são superiores aos acordos firmados pela antiga gestão da 777 Partners, o que motivou o aceite.

Aproximação com torcedores fora do Rio e polêmica interna

Além do fator financeiro, o Vasco justificou a decisão com o objetivo de fortalecer a relação com torcedores fora do Rio de Janeiro. A diretoria tem promovido eventos e ações de marketing em cidades como Manaus, Vitória e Brasília, onde o clube já disputou jogos em 2025.

Apesar das justificativas, parte da torcida não perdoou a nova venda de mando. Muitos vascaínos relembraram declarações anteriores do presidente Pedrinho, que havia prometido priorizar São Januário como casa do clube em busca do desempenho esportivo. Nas redes sociais, torcedores classificaram a atitude como “hipócrita” e criticaram o distanciamento do time de seu estádio.

A venda do mando contra o Palmeiras já causava desconforto. Com o anúncio da transferência também do clássico contra o Botafogo, a irritação aumentou, e o debate sobre o verdadeiro compromisso da atual gestão com o discurso de valorização da identidade vascaína voltou à tona.