Vasco corre contra o tempo por R$ 80 milhões Rayan salvo respiro financeiro é desejo de Pedrinho

Vasco corre contra o tempo por questões financeiras.

Vasco busca empréstimo de R$ 80 milhões com a Crefisa para estabilizar finanças

Segundo o site ge.com, o Vasco apresentou à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro um pedido de autorização para realizar um empréstimo de R$ 80 milhões com a Crefisa. A solicitação ocorre em meio ao processo de recuperação judicial do clube e da Vasco SAF, e tem como objetivo garantir recursos para cobrir despesas operacionais e salariais até o fim de 2025.

Cronograma e destino dos recursos

O documento entregue à Justiça detalha que o Vasco pretende utilizar R$ 70 milhões ainda em outubro, divididos em duas parcelas uma de R$ 30 milhões com liberação imediata após o aval judicial e outra de R$ 40 milhões até o dia 26 de outubro de 2025. As parcelas restantes, de R$ 5 milhões cada, estão previstas para novembro e dezembro de 2025.
Segundo o planejamento financeiro, o clube projeta um custo total de R$ 170 milhões até o fim do ano, distribuídos em: R$ 94,5 milhões com folha salarial, R$ 34,7 milhões na compra de direitos econômicos de atletas, além de despesas administrativas (R$ 19,8 milhões), tributos (R$ 11,9 milhões) e custos operacionais do futebol (R$ 8,8 milhões).

Justificativa e situação financeira

Ainda conforme o ge.com, o Vasco justificou o pedido à Justiça apontando necessidade urgente de liquidez para pagar salários, fornecedores e tributos. O vice-presidente jurídico, Felipe Carregal, destacou que o fluxo de caixa do clube foi impactado por “dívidas assumidas de forma irresponsável pela 777 Partners”. O empréstimo também é visto como alternativa para evitar a venda de ativos importantes, como o jovem atacante Rayan.

Parceria com a Crefisa e apoio político

De acordo com o site, o Vasco chegou à Crefisa após consultar cerca de 60 instituições financeiras, optando pela empresa por oferecer as melhores condições de mercado. O presidente Pedrinho ressaltou o “excelente relacionamento” com José Lamachia, dono da Crefisa e marido da presidente do Palmeiras, Leila Pereira fator que pode ter contribuído para o fechamento do acordo.