A permanência de Fábio Carille no comando técnico do Vasco segue em debate intenso nos bastidores de São Januário. Após a goleada sofrida para o Corinthians por 3 a 0, a pressão externa cresceu, e a diretoria cruz-maltina se viu obrigada a discutir uma possível mudança. No entanto, um fator crucial tem impedido uma decisão imediata: a multa rescisória do treinador.
Mesmo com o desempenho decepcionante nas últimas partidas e o ambiente conturbado entre comissão técnica e jogadores, o contrato de Carille inclui uma cláusula que complica sua demissão. Conforme revelou o jornalista Lucas Pedrosa, a multa rescisória atual gira em torno de R$ 500 mil. O valor, considerado alto no momento financeiro do clube, tornou-se uma barreira relevante para uma ruptura imediata.
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Queda no valor da multa após junho segura demissão
Um dos pontos mais importantes da cláusula contratual é a redução automática da multa a partir de 30 de junho. Caso o Vasco opte por encerrar o vínculo com Carille após essa data, o clube teria que pagar apenas R$ 250 mil, exatamente metade do valor atual. Por isso, internamente, há quem defenda a permanência do treinador até o meio do ano, a não ser que a situação se torne absolutamente insustentável.

Próximos jogos são decisivos para o futuro do treinador
Mesmo com a multa em discussão, o desempenho da equipe nos próximos dois jogos pode acelerar qualquer definição. O Vasco encara o Academia Puerto Cabello, pela Copa Sul-Americana, nesta terça-feira (9), e depois recebe o Sport, pelo Brasileirão. Caso os resultados sejam negativos, a pressão da torcida e do elenco pode ultrapassar a barreira financeira.
Críticas internas aumentam o desgaste
Além do custo da rescisão, a relação entre Carille e parte do elenco também preocupa. A crítica pública do atacante Pablo Vegetti expôs um desconforto crescente no vestiário. A diretoria, embora cautelosa, reconhece que manter um treinador sem respaldo interno pode custar caro no desempenho esportivo.
Dessa forma, o futuro de Fábio Carille no Vasco permanece indefinido. A multa rescisória, que antes era uma proteção, agora se tornou um dilema que trava decisões e prolonga a crise técnica no clube.

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