Em nova movimentação no processo que discute o afastamento da 777 Partners do controle da Vasco SAF, a juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, determinou um prazo de 10 dias para que a empresa se manifeste oficialmente sobre o leilão de ações realizado no mês passado, em Nova Iorque.

A decisão foi publicada na última quinta-feira, dia 18 de junho. O leilão em questão resultou na transferência das ações da 777 Partners para a empresa A-CAP, acendendo ainda mais os alertas em torno da situação societária da Vasco SAF e da estabilidade da gestora norte-americana no comando do futebol cruz-maltino.
Além da exigência de explicações sobre a operação internacional, a juíza também solicitou que a 777 comprove a regularidade da sua representação no processo judicial. Um dos pontos levantados é a necessidade de a empresa demonstrar que os poderes anteriormente atribuídos a Steve Pasko – um de seus representantes – foram devidamente transferidos para outro responsável legal.

A ação que tramita na Justiça busca apurar se a 777 Partners ainda tem condições de manter o controle da Vasco SAF, após uma série de problemas financeiros e administrativos, agravados pelo processo de reestruturação e disputas internas nos Estados Unidos.
A exigência da juíza reforça a tentativa do Judiciário de garantir maior clareza e segurança jurídica no controle do clube. Agora, resta à 777 apresentar os documentos e esclarecimentos exigidos dentro do prazo determinado, sob risco de sofrer sanções judiciais. O desenrolar dessa decisão pode ter impacto direto no futuro da Vasco SAF e na gestão do futebol do clube.
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