TENTOU SAIR ANTES! Alexandre Mattos teria tentado “furar olho” de Rodrigo Caetano para ir pra CBF; leia mais!

Desde sua chegada à Colina em dezembro, Alexandre Mattos enfrentou uma jornada turbulenta que culminou em sua demissão do cargo de diretor de futebol do Vasco. O cenário de atritos com a cúpula da 777 Partners não era novidade, porém, os bastidores revelam uma trama ainda mais complexa, incluindo uma suposta tentativa de Mattos de assumir a posição de Rodrigo Caetano na CBF.

Impaciência e processos lentos

Conhecido por sua agressividade no mercado, Alexandre Mattos esbarrou na meticulosa burocracia da 777 para aprovação de contratações, contrastando drasticamente com sua habitual autonomia. Esse choque de métodos resultou em uma série de sugestões de reforços por parte do diretor, das quais apenas uma fração recebeu luz verde, exacerbando a tensão entre as partes.

A questão dos vazamentos

Um fator crucial para a ruptura foi o vazamento de informações, consideradas prejudiciais à imagem da 777 Partners, que minaram a confiança na relação profissional. Ademais, uma coletiva em fevereiro, na qual Mattos expressou seu descontentamento com a lentidão dos processos, apenas piorou o clima interno.

Caso André Silva

A negociação mal-sucedida por André Silva – que acabou fechando com o São Paulo – marcou o ápice da crise, evidenciando uma disparidade entre as expectativas de Mattos e as decisões da 777. A comunicação falha e as divergências na abordagem do negócio culminaram em um conflito aberto, que se estendeu até a equipe técnica capitaneada por Ramón e Emiliano Díaz.

Relações estremecidas de Alexandre Mattos com o elenco

Além dos embates administrativos, a relação de Mattos com o elenco também sofreu, especialmente com o capitão Medel. Incidentes como discussões e a ausência percebida do dirigente no cotidiano dos jogadores apenas ampliaram a fissura entre o diretor e o restante do clube.

Uma tentativa de mudança

Em meio à crescente insatisfação, surgiram relatos de que Mattos teria buscado a posição de Rodrigo Caetano na CBF, uma movimentação vista como uma tentativa de “furar o olho” do atual diretor da Seleção Brasileira. Essa ação, aliada ao comportamento confrontador de Alexandre Mattos nas interações com a 777, selou seu destino fora do Vasco.