Já são sete jogos sem vencer. Desde o triunfo por 1×0 sobre o Vitória fora de casa, na rodada 25 do Campeonato Brasileiro, o Vasco não conseguiu mais garantir três pontos. Foram 4 derrotas e três empates desde então, incluindo partidas da Copa do Brasil.
Ontem, a equipe do técnico Rafael Paiva perdeu mais uma, dessa vez um impiedoso 3×0 para o São Paulo, também pelo Brasileirão. E o comandante se mostrou incomodado por mais esse resultado negativo.
Perguntado sobre o que tem sido mais inconstante, a defesa ou o ataque, ele respondeu:
“Acho que os dois. Temos que estar equilibrados, eu falava muito isso no começo. Acho que conseguimos reduzir o número de gols que tomamos. Desde que cheguei, nosso saldo ainda é positivo, fizemos mais do que tomamos. Realmente nos incomoda, o nível dos jogos é sempre muito alto na Série A. Todos os jogos são muito difíceis, na Copa do Brasil também. Temos que buscar esse equilíbrio, de defender bem e fazer os gols, sabendo que os jogos são difíceis.”
Paiva também tentou justificar dizendo que o Cruzmaltino teve um setembro difícil com muitos jogos fora de casa, mas que a hora não era de se lamentar e projetou como o time deve jogar diante do Atlético-MG no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil:
“A respeito de sábado, é o jogo mais importante nos últimos 11 anos. Temos total clareza do que temos que fazer: ganhar o jogo, tentar buscar a final. É importantíssimo pra história do Vasco, pra nossa equipe. É uma guerra. Não tem muito o que fazer de treino, temos duas sessões, vamos chegar (no Rio de Janeiro) à tarde. Mas temos total clareza de como temos que disputar o jogo. Sendo o jogo mais importante do ano, a gente tem que se doar completamente para buscar essa final.”
“Temos que competir muito, não é diferente disso, tentar buscar a vitória. Não tem outro resultado para nós do que pelo menos um gol de vantagem, para levarmos para os pênaltis. Temos que encarar que é a nossa final, como temos encarado alguns jogos. Mas de fato esse é o mais importante dos últimos 11 anos. Temos que dar o peso, deixar tudo dentro de campo, ser um time muito aguerrido. É isso. Só nós temos que fazer as coisas acontecerem lá dentro de campo para conseguirmos sair dessa situação que tanto nos incomoda.”
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