Talles Magno fala sobre sua paixão pelo Vasco e revela situação que comprova esse amor pelo clube

Uma das maiores promessas do Vasco dos últimos tempos é o atacante Talles Magno, que acabou sendo vendido para o New York City nesta temporada por cerca de R$ 42 milhões por 90% dos direitos econômicos. O atleta concedeu uma entrevista para o ge.globo, nesta sexta-feira, e recordou dos tempos tempos de São Januário.

O atleta conta que sente uma paixão imensa pelo Cruz-maltino e ainda revela uma situação que comprova esse amor pelo clube: acompanhou praticamente todas as partidas do time nesta Série B.

”Assisti a quase todos os jogos. Torço, vibro. Além de ter carinho pelo clube, tenho muitos amigos aí. Sei que foi difícil esse ano. Sou muito grato ao Vasco por tudo. Torço muito para que consiga se reerguer, voltar para a Série A, de onde nunca deveria ter saído. É um clube grande, de tradição. Todos nós, torcedores do Vasco, temos que vibrar, buscar e conseguir reerguer o clube. É muito importante que o clube esteja na Série A, disputando, no auge mais uma vez. É duro ver o Vasco dessa forma, mas tenho certeza que vai dar a volta por cima. Estou torcendo muito daqui. Sempre sendo grato ao Vasco e sempre levando a cruz de malta, porque todos vão saber de onde saí”, disse o jogador.

Talles Magno no Vasco
Talles Magno no Vasco

Talles estava sendo questionado pela torcida do Vasco

Magno só tem 19 anos de idade e teve um início arrasador em São Januário. Chegou a ser apelidado de ”novo Neymar” pela imprensa inglesa. Foi o principal jogador do time em 2019, mas acabou caindo de produção nos anos seguintes. A torcida estava pegando no pé do jovem e a diretoria acabou optando pela venda do seu ativo.

Adaptação no futebol dos Estados Unidos

Apesar de já ser considerado um dos principais jogadores do time, Talles Magno afirma que sua ambientação nos Estados Unidos não foi das mais fáceis. ”Minha adaptação foi muito difícil mesmo. No começo vim para cá achando que era uma coisa, cheguei aqui e era totalmente diferente. Além de ficar parado, dentro de campo eu não estava bem. Eu ia para os treinos e os jogos e não ia bem, não era quem eu sempre fui. Não ia para cima, não driblava, não conseguia jogar. O jogo aqui é mais rápido, mais corrido. Foi difícil demais. Mas coloquei minha cabeça no lugar, trabalhei quietinho no meu canto. Mesmo sendo difícil, não abaixei a cabeça”, afirmou.