Como se sabe, o Vasco está implementando um sistema de biometria ou reconhecimento facial em São Januário como uma das exigências do Ministério Público para liberar o estádio aos seus torcedores.
As catracas, no entanto, já estariam no local desde o jogo contra o Bahia, que aconteceu pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas ainda não haviam sido testadas.
Entretando, se depender do tempo que elas devam ser de fato implantadas, pode ser que o vascaíno não volte pra casa nesta temporada. Isso porque a Imply, empresa que foi contratada para controlar o acesso ao estádio, deve demorar ao menos dois meses para deixar todo o sistema pronto na São Januário.
Porém, há especialistas que acreditam que o tempo médio pode ser de até três meses de trabalho.
A Imply, recentemente, instalou o sistema de reconhecimento facial na Arena MRV, recém-inaugurado estádio do Atlético-MG, e também tem contrato com o Maracanã, Arena do Grêmio, Beira-Rio, Arena da Baixada, Arena Fonte Nova e Arena das Dunas.
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São Januário depende de Termo de Ajustamento de Conduta
Como se sabe, São Januário só poderá ser liberado se o Vasco assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e para isso ser feito, controle eletrônico de acesso é um dos pedidos do Ministério Público.
Com ele, será possível em pouco tempo se comunicar com os sistemas das forças de segurança do Rio de Janeiro para a identificação de torcedores que tenham mandados de prisão em aberto ou estejam impedidos de acessar locais públicos e estádios.
Na última quinta-feira (01), em pronunciamento público dentro de São Januário, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Fonseca, falou sobre o assunto:
As catracas estão sendo preparadas para biometria e reconhecimento facial. Óbvio que não vai ser um processo simples e que será resolvido amanhã. Nós e o Ministério Público sabemos disso. O movimento que fizemos para o MP foi de que estamos fazendo, não prometendo.
A diretora jurídica, Gisele Cabrebra, também afirmou que o Vasco já pretendia implementar a tecnologia e a interdição de seu estádio apenas acelerou o processo:
Era um plano e obviamente com essa ação fica mais urgente. A gente tem capacidade, a tecnologia está aí. A Imply, que é nossa nova empresa de acesso consegue fazer não só a biometria digital, mas também a facial, que é até mais eficaz. Estamos prontos para assinar o TAC com o Ministério Público.
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