O Vasco da Gama é considerado o verdadeiro clube do povo. A única instituição que tem sua principal casa, São Januário, localizada no meio de uma comunidade. Após a absurda interdição do estádio, vários setores da sociedade se manifestaram em prol da Colina Histórica.
A Federação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro (FAFERJ) entrou como parte interessada no processo que impede os vascaínos de adentrarem dentro do seu território.
O diretor de Relações Estratégicas e Institucionais da FAFERJ, Derê Gomes, esteve em São Januário para um encontro com Horácio Junior, vice-presidente de Responsabilidade Social do Vasco, e falou sobre a medida:
As favelas se tornam parte interessada do processo quando a decisão afeta diretamente a vida de mais de 20 mil favelados que moram na Barreira do Vasco e quando na decisão as justificativas aparecem carregadas de preconceitos e equívocos sobre as favelas.
A vascaína e advogada da FAFERJ, Renata Lira também comentou sobre o assunto:
Tá na hora da favela falar por ela mesmo, sobre a sua própria realidade. Já nos posicionamos publicamente e agora vamos nos posicionar nos autos do processo.
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Decisão sobre São Januário sai na próxima semana
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já marcou a data para julgar a ação que vai decidir pela volta ou não do público a São Januário. Será no dia 30 de agosto, próxima quarta-feira, às 13h30.
Vale lembrar que o Vasco já cumpriu a punição do STJD sobre jogar sem público por quatro partidas e já poderia receber seus torcedores desde que fosse em outro estádio.
Recentemente, o Gigante da Colina colocou mais de 50 mil vascaínos no Maracanã para assistirem a vitória sobre o Atlético-MG por 1×0.
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