Cadu Costa
O Vasco vive um momento de transição e reformulação na equipe comandada pelo técnico Ramón Díaz.
Após a venda de Gabriel Pec e Marlon Gomes no início de 2024, que proporcionou ao clube um aporte financeiro superior a R$ 113 milhões, o Gigante viu-se em posição de ampliar seu orçamento para contratações.
No entanto, esse cenário também evidenciou um efeito colateral significativo: a perda de espaço dos jogadores formados na base do clube.
Ou seja, nenhum atleta oriundo das categorias de base do Vasco foi relacionado para as duas partidas da semifinal contra o Nova Iguaçu.
A última vez que um jovem promissor teve a chance de figurar entre os convocados foi Rayan, de 17 anos, que não saiu do banco de reservas na partida contra o Água Santa pela Copa do Brasil, que terminou em empate por 3×3. A equipe de Ramón Díaz se classificou nos pênaltis.
Com a chegada de novos atletas, como Clayton Silva, a jovem promessa viu suas chances entre os relacionados diminuir. Dom Ramón tem optado por uma estratégia que prioriza a experiência, visando reforçar o grupo com jogadores mais maduros e deixando os talentos da base para serem utilizados apenas em situações de extrema necessidade.
A visão de Ramón Díaz
O comandante argentino, Ramón Díaz, expressou essa preferência:
“Eu gosto muito dos jovens, mas no seu devido tempo. A pressão é muito grande no Vasco, porque é uma equipe muito grande”
Apesar da falta de espaço atual, os jovens jogadores como Lucas Eduardo (20 anos), Luiz Gustavo (17), Lyncon (18), JP (17), e Rayan continuam integrados ao elenco principal.
O objetivo é que eles ganhem experiência e estejam mais preparados para contribuir com o time no futuro, uma vez que a 777 Partners ainda vê grande valor nestes atletas da base.
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