O Vasco obteve uma grande vitória fora de casa neste último domingo (07) contra o Internacional. O trunfo de 2×1 dentro do Beira-Rio trouxe de volta a confiança do torcedor. E muito disso se deve ao técnico Rafael Paiva, que segue sendo interino e ainda não foi efetivado pelo presidente Pedrinho.
O atual comandante da equipe – que veio do sub-20 -, subiu muitos jovens e deu oportunidades para atletas descartados por antigos treinadores. É o caso do meia-atacante Adson, que com as novas oportunidades concedidas por Paiva, fez um gol e deu uma assistência em cinco partidas. Ele também deu 11 passes decisivos.
Com isso, a torcida já pede pela efetivação de Rafael Paiva e o próprio ainda segue dizendo que a diretoria é quem decide e que está preparado para o que o Vasco pedir. Sobre a sequência do seu trabalho no Brasileirão, o técnico é enfático:
“Eu estou muito tranquilo, muito satisfeito com o que estamos construindo. Consigo ver a minha cara no que a equipe está fazendo, isso para mim é muito satisfatório. Vindo com vitória, pontos na maioria dos jogos. Isso é fundamental. A gente não abre mão disso, temos que competir, brigar, principalmente quando a gente não estava no melhor momento. A gente tinha que se doar mais. Para pontuar, precisa jogar com a bola, precisava terminar as jogadas com mais qualidade e é isso que estamos tentando construir. Passo a passo, jogo a jogo. Sem perder nossa competitividade, a nossa garra. É refinar cada vez mais o que estamos fazendo para continuar tentando prosperar na tabela.”
Rafael Paiva projeta objetivos no Vasco
Paiva também comentou na coletiva pós-jogo que o momento do Vasco não era bom, mas que ele acredita piamente em seu grupo:
“Eu sempre falei para eles que ninguém mais poderia fazer algo para mudar o cenário que não fossem eles. Atitude, confiança para jogar… A gente tinha que entender que, se nos equilibrássemos melhor, conseguiríamos pontuar mais nos jogos. Sem se desfazer da bola o tempo todo. Foi muito em cima disso, é uma construção do dia a dia. Parte mental, técnica, tática. São muitas coisas que interferem no resultado a curto prazo. Os jogadores lutaram demais, mudaram demais a postura. Mérito total para eles. É um trabalho de formiguinha, envolve muitas pessoas. Estamos no caminho, Vamos tentar dar uma sequência.”
Por fim, Rafael Paiva alerta para o onde o Gigante pode chegar nesta competição mas pede humildade pois a distância da zona de rebaixamento alivia mas ainda não é garantida:
“Trabalhar próximo à zona de rebaixamento é uma pressão gigantesca. Faz parte do processo, acho que a gente soube trabalhar com pressão, A gente sabia o que tinha que fazer e fomos premiados com o resultado nos últimos jogos. Agora é manter a humildade para não deixar cair, não podemos pensar que está tudo certo. Precisamos pontuar o máximo possível para ficar cada vez mais longe e, daqui a pouco, sonhar com uma zona de classificação de Libertadores ou Sul-Americana.”
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