Presidente do Vasco explica venda dos mandos de campo: “Não sou mau-caráter”

Após a polêmica envolvendo a venda de dois mandos de campo do Vasco no Brasileirão 2025, o presidente Pedrinho se pronunciou e explicou os motivos da decisão. Em entrevista nesta quarta-feira (26) ao canal Colina em Foco, do jornalista Joel Silva, ele afirmou que a medida foi necessária por questões financeiras e que respeitou a governança do clube.

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Responsabilidade financeira e valorização dos jogos

Os jogos contra Palmeiras e Botafogo serão disputados no Mané Garrincha, em Brasília, como parte de um acordo comercial que pode render até R$ 5 milhões aos cofres vascaínos.

“Tenho que ser responsável financeiramente com o clube”, afirmou Pedrinho.

Segundo ele, os confrontos foram exigidos pelo comprador por serem considerados grandes jogos, com alta capacidade de atrair público:

“Os jogos do Vasco foram vendidos por R$ 1 milhão, mas nós estamos vendendo por R$ 2 milhões, podendo chegar a R$ 2,5 milhões se passar de 50 mil pessoas no estádio.”

Críticas e resposta ao torcedor do Vasco

Diante das críticas por contrariar sua promessa de priorizar São Januário, o mandatário foi direto:

“Falei que quero jogar em São Januário, mas estou vendendo os jogos. Não sou mau-caráter por causa disso. Estou entendendo a situação do clube.”

Por fim, Pedrinho também rebateu os ataques por levar partidas para fora do Rio de Janeiro:

“A gente bate no peito para falar que tem 15, 20 milhões de torcedores. E quando a gente leva para um jogo off-Rio eu tomo pancada? E o torcedor que é de fora do Rio?”