Plano bilionário coloca Vasco SAF na mira de um projeto surpreendente

Durante sua participação no programa Jogo do Poder RJ, da Rede CNT, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, revelou uma proposta ousada: utilizar recursos do fundo soberano da cidade para adquirir parte da SAF do Vasco. A ideia faz parte de um pacote maior de investimentos voltados à economia criativa e à projeção da cidade no cenário nacional e internacional.

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Fundo soberano de Maricá pode bancar entrada no futebol profissional

Segundo Quaquá, o fundo soberano de Maricá já acumula cerca de R$ 3 bilhões, com parte dos recursos sendo reservados para projetos de sustentabilidade e desenvolvimento. A proposta do prefeito é usar uma parcela desse valor — inicialmente R$ 1 bilhão por ano — para investimentos estratégicos que gerem retorno social e econômico. O aporte no Vasco, ainda em fase de estudos, seria avaliado com o apoio técnico da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O objetivo, segundo ele, não é apenas investir em futebol, mas transformar Maricá em uma referência em economia criativa. Ao associar a imagem da cidade a um clube de grande projeção como o Vasco, Quaquá acredita que será possível “colocar Maricá na boca do povo do mundo”. A estratégia inclui a criação de empreendimentos como o “Hotel Samba, Futebol e Caipirinha”, unindo turismo, cultura e identidade nacional.

Imagem global e geração de oportunidades

Para o prefeito, apostar no futebol e em parcerias com clubes como o Vasco é uma forma de alavancar o turismo e consolidar Maricá como destino global. Ele cita cidades como Cannes, Viena e Paris como exemplos de locais que souberam associar sua marca a grandes eventos ou símbolos culturais.

“Quando se fala no Rio de Janeiro, eu quero que falem também de Maricá”, afirmou.

Além disso, o investimento abriria caminho para a geração de empregos e qualificação de mão de obra local. O projeto está sendo planejado com base em evidências e modelos de retorno de investimento, e não como um simples patrocínio desportivo. A parceria com o Vasco, portanto, se insere em uma lógica mais ampla de transformação da cidade por meio de inovação e cultura.

“Investir no Vasco é economia criativa, investimento que tem retorno rápido. Melhor que deixar parado no banco gerando lucro pra banqueiro.”

Veja a fala de Quaquá abaixo: