Em meio à luta intensa para escapar do rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama se vê diante de possíveis mudanças significativas nos bastidores em caso de queda para a Série B. O confronto crucial contra o Grêmio, em Porto Alegre, torna-se não apenas uma batalha em campo, mas um divisor de águas para o futuro do clube.
O clube associativo, detentor de 30% das ações, possui cláusulas contratuais que conferem o direito de promover uma reformulação ampla na diretoria em caso de rebaixamento. A 777 Partners, acionista majoritária com 70% das ações, está sujeita a possíveis mudanças na gestão, sobretudo no que diz respeito ao CEO, Lúcio Barbosa, e ao diretor de futebol, Paulo Bracks.
Barbosa e a diretora financeira, Kátia dos Santos, têm mandato até agosto de 2025, prorrogáveis por dois anos. Contrariamente, Bracks, não possui mandato e está sujeito a demissão.
Para demitir o CEO, o clube associativo deve convocar uma reunião da administração da Vasco SAF, que inclui representantes do CRVG e membros da 777 Partners. Quanto a Paulo Bracks, a decisão pode ser exercida pelo clube associativo, detentor da prerrogativa de demissão.
Apesar das cláusulas contratuais e da possibilidade de mudanças, o Cruzmaltino evita discutir internamente o assunto no momento. O presidente eleito, Pedrinho, que assume em janeiro, ainda não abordou uma eventual saída das lideranças da SAF.
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Apesar disso, os olhares estão voltados para o confronto contra o Grêmio, onde o Vasco pode assegurar a permanência em caso de vitória em Porto Alegre e uma vitória do América-MG diante do Bahia.
O Gigante da Colina enfrenta uma encruzilhada crucial, onde a vitória não significa apenas três pontos, mas a manutenção de um status e o adiamento de possíveis transformações nos cargos diretivos.
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