O ano de 2024 se aproxima do fim, e Vasco vive um momento crucial em sua gestão, com desafios tanto dentro quanto fora de campo. Enquanto busca consolidar uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, a diretoria comandada por Pedrinho enfrenta questões que vão muito além das quatro linhas. Entre os principais temas que dominam a pauta do clube estão a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e a reforma do estádio São Januário. Essas duas prioridades serão determinantes para o futuro da equipe carioca.
Nos últimos meses, Pedrinho tem articulado uma série de movimentos estratégicos, buscando definir o rumo da equipe para a temporada de 2025. Com isso, o planejamento do clube envolve ações rápidas e decisivas, que visam não apenas garantir a estabilidade financeira, mas também proporcionar condições adequadas para que o time siga competitivo no cenário nacional.
Venda da SAF: uma prioridade complexa
Um dos pontos centrais da atual gestão é a busca por um novo comprador para a SAF. Após o rompimento com a 777 Partners, o Vasco vem negociando com novos potenciais investidores.
Nos últimos dias, o banco BTG Pactual sinalizou uma possível aquisição de 31% das ações da A-CAP, seguradora que assumiu a massa falida da 777. Essas negociações são vistas como essenciais para garantir um novo aporte financeiro que estabilize as contas do clube, permitindo, assim, o avanço nos outros projetos estruturais, como a reforma de São Januário.
Contudo, as condições ainda não foram devidamente esclarecidas e o acordo do jeito que foi informado, já chegou a ser prontamente negado pelo CRVG.
Reforma de São Januário: um sonho em andamento
A modernização do estádio São Januário é outra prioridade para a gestão de Pedrinho. Para viabilizar a reforma, a diretoria trabalha na venda do potencial construtivo do estádio, que seria utilizado para financiar as obras.
Apesar das negociações terem avançado no início do ano, o presidente admitiu recentemente que as conversas enfrentaram alguns obstáculos, exigindo que o clube recalculasse sua estratégia no mercado. Mesmo com os contratempos, o plano de iniciar as obras no fim de 2024, logo após o término do Campeonato Brasileiro, permanece em vigor.
Contudo, o Vasco já se depara com uma questão prática: onde mandar seus jogos enquanto o estádio passa pelas reformas? Estádio Nilton Santos e Maracanã são as opções mais prováveis, mas ambos exigem acordos com clubes rivais, como Botafogo, Flamengo e Fluminense, para que a mudança temporária seja viável.
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