Pedrinho responde sobre encerramento do contrato entre CRVG e 777 Partners: “Tenho interesse em dar uma direção nova ao Vasco”

Pedrinho, presidente do Vasco
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (27), o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, Pedrinho, deu uma coletiva para mostrar tudo que foi feito em 60 dias de sua gestão.

Obviamente, o novo mandatário, um dos maiores ídolos do Vasco, precisou responder sobre a relação do clube com a 777 Partners que comprou 70% do futebol cruzmaltino.

Com duas temporadas à frente do Gigante, a empresa estadunidense não entregou o prometido em níveis desportivos e financeiros e foi inevitável que todos quisessem perguntar ao presidente da associação, que detém 30% da parceria, como isso funciona na prática.

Pedrinho até quis responder todas as perguntas, mas se sentiu impedido por questões contratuais. Apenas confirmou se tratar de uma relação fria entre clube e empresa:

Existe uma relação fria. Muito mais de registros, do que de interação. Mas Pedrinho, você não disse que seria proativo? Fui proativo. Dei minha opinião sobre o diretor executivo, dei minha opinião. Me pediram a liberação de um projeto que estava preso desde março, foi pedido numa quinta-feira de dezembro, e na sexta-feira, de manhã, já estava liberado R$ 4 milhões do projeto incentivado – três para a base e um para o feminino. Nunca vou colocar minha insatisfação na frente do Vasco. Com relação ao contrato, eu não concordo com o contrato esportivo, que possui cláusulas de confidencialidade – onde o torcedor é o maior patrimônio e não tem acesso. Isso é uma opinião minha. Tenho limitações contratuais.

Pedrinho quer tirar a 777 do Vasco?

Por conta de todo esse processo lento e comunicação fria, torcedores e especialistas se perguntam se Pedrinho tem interesse em tirar a 777 do Vasco. Segundo ele, o foco não é esse:

Eu não tenho interesse em tirar a 777. Tenho interesse em dar uma direção nova ao Vasco. A SAF foi criada para profissionalizar o futebol. O modelo que foi criado de contrato não é do meu agrado mas dentro disso, existe uma relação onde eu sou sócio e tenho algumas funções como a de cobrar e fiscalizar, e isso não deveria ser um incomodo para ninguém.