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Paulo Henrique Voando! Por Que o Lateral Virou Peça-Chave para Ancelotti, Mesmo com a Virada Japonesa

Paulo Henrique, o novo xodó de Ancelotti: Gol contra o Japão garante moral para a Copa, apesar do 3 × 2

O Gol que Ancelotti Não Esquece

O placar final de 3×2 a favor do Japão em Tóquio foi um resultado amargo para a Seleção Brasileira, que sofreu uma virada no amistoso desta terça-feira (14). No entanto, o futebol, mesmo nas derrotas, oferece lampejos de futuro. E o principal deles veio do lado direito: o lateral Paulo Henrique, do Vasco da Gama, foi o protagonista de uma dessas raras boas notícias. PH não se intimidou com a camisa canarinho e, com uma atuação de muita combatividade na defesa e precisão no ataque, deixou sua marca com um gol que acende o sinal verde no planejamento de Carlo Ancelotti para a Copa do Mundo do próximo ano. O desempenho robusto e, em especial, a infiltração para balançar as redes, provaram que o jogador está pronto para a pressão de alto nível, credenciando-o de forma definitiva no radar do treinador italiano.

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Bruno Guimarães e a Assistência de Luxo

A consagração de Paulo Henrique foi pavimentada por um passe de altíssima qualidade. O volante Bruno Guimarães, peça cada vez mais insubstituível no meio-campo da Seleção, desferiu uma assistência que rasgou as linhas defensivas japonesas, encontrando o lateral vascaíno em condições ideais para a finalização. Essa sintonia fina entre o motor do meio-campo e o lateral-direito é o que Ancelotti busca: eficiência ofensiva e capacidade de surpresa. Embora o resultado final de 3×2 tenha sido negativo, a jogada ensaiada, que culminou no gol de PH, é um valioso material de análise. Ela indica que, mesmo em um dia de virada e de pouca inspiração coletiva, o lateral mostrou personalidade, aproveitou a chance de ouro e estabeleceu uma dupla dinâmica que pode ser crucial nos Estados Unidos.

Paulo Henrique Vira Opção Sólida Rumo à Copa

Vasco Paulo Henrique
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A concorrência na lateral-direita da Seleção é uma das mais acirradas, mas Paulo Henrique deu um passo gigantesco em Tóquio. O gol e a boa atuação, mesmo com a derrota por 3×2 no placar, funcionam como um divisor de águas. O feito não é apenas um registro estatístico; é a prova de fogo superada por um jogador que precisava mostrar serviço contra um adversário aguerrido. Ancelotti, que busca consistência e jogadores que entreguem sob pressão, certamente viu em PH um atleta que não se esconde. O “Vascaíno” se junta ao seleto grupo de observados com grande moral. A derrota é um revés coletivo, mas o desempenho de Paulo Henrique é um avanço individual que pode ter carimbado seu passaporte rumo ao sonho de disputar a Copa do Mundo.