Cadu Costa
Assim que Paulo Bracks foi anunciado como diretor de futebol do Vasco da Gama, muita gente torceu o nariz. O dirigente tinha um histórico não muito favorável por conta de suas passagens no Internacional e América Mineiro.
Suas primeiras contratações no CRVG, após a chegada da 777 Partners, causaram algumas discordâncias entre torcedores, imprensa e demais amantes do futebol. Alguns como Pedro Raul – já negociado – simplesmente não vingaram na Colina. Fora o técnico Maurício Barbieri que nunca foi uma unanimidade.
O resultado técnico também foi visível com queda precoce na Copa do Brasil, eliminação no Campeonato Carioca e um péssimo início no Brasileirão.
No meio do ano, Paulo Bracks tentou corrigir a rota com a chegada de jogadores como o meio-campo Paulinho, o artilheiro argentino Pablo Vegetti e o desejado camisa 10, o craque francês Dimitri Payet. O time começou a reagir e com a vinda do técnico Ramón Díaz, a esperança renasceu em São Januário.
Mas o primeiro jogador dessa segunda leva de contratações pode ter sido mais um erro do diretor. Serginho foi contratado do Giresunspor da Turquia e tinha passado ainda por países como Kosovo, Albânia e Macedônia.
De início ele não foi tão bem, mas após a chegada de Dom Ramón vinha sendo relacionado e chegou a marcar o gol da vitória sobre o Atlético-MG no Maracanã. Porém, o camisa 70 voltou a perder espaço e pode sequer ficar para a temporada de 2024.
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Paulo Bracks pode não ficar para o ano que vem
Todavia, quem também pode não ficar no Vasco para 2024 é o próprio Paulo Bracks.
Segundo uma entrevista recente do presidente Jorge Salgado, há uma cláusula no contrato da SAF que determina que todos sejam mandados embora caso o clube caia para a Série B.
Do ponto de vista acionário não tem nada que o modelo associativo possa fazer dentro do clube. Agora, se o Vasco é rebaixado, tanto o diretor de futebol como o CEO são demitidos. Automaticamente. Eles podem estar fazendo uma gestão espetacular, o diretor de futebol do Vasco e o CEO do Vasco são demitidos.
Jorge Salgado, presidente do CRVG
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