Após uma entrevista exclusiva ao ge, Paulo Bracks segue falando com a imprensa sobre seu período no Vasco mais do que quando estava na Colina. Desta vez, ele participou do programa Bastidores da Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
Ex-diretor de futebol do Gigante, ele enfrentou uma demissão inesperada logo após assegurar a permanência do time na Série A do Campeonato Brasileiro. Em uma virada chocante, Bracks encontrou-se fora do clube, uma situação que ele descreve como surpreendente e desrespeitosa.
O Vasco estava no primeiro ano de reestruturação para entrar num segundo ano mais forte. Peguei um time de Série B e devolvemos em 7º no returno. Aquele constrangimento da entrevista poderia ter sido evitado se as pessoas tivessem mais respeito comigo, mas é vida que segue.
Durante seu tempo no clube, Bracks enfrentou vários desafios, incluindo um sentimento de isolamento e falta de apoio. Ele revelou que suas decisões e a falta de comunicação com a 777 Partners, detentores majoritários da SAF do clube, contribuíram para um ambiente difícil.
Ser o alvo do torcedor é porque não tinha outra pessoa, só eu mesmo. A gestão estrangeira é distante fisicamente. Meu chefe imediato assistiu a dois jogos do Brasileiro. O associativo não tinha mais ingerência no futebol. Para qualquer tipo de insucesso era meu nome e meu rosto.
Relação de Paulo Bracks com a 777 Partners
A relação de Paulo Bracks com a 777 Partners foi marcada por dificuldades. Ele criticou a abordagem da gestão e a falta de envolvimento direto, um contraste com outros clubes que também têm investidores estrangeiros.
Bracks também explicou porque falava pouco com a imprensa em seu período no clube:
Não fui mais às coletivas porque a 777 não queria que eu fosse. Fui quando precisou. Todos os erros que foram cometidos, foram iguais aos de outros clubes.
Veja a entrevista completa de Paulo Bracks abaixo:
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