O Vasco vive altos e baixos neste Campeonato Brasileiro. Após ter um alívio fora da zona de rebaixamento, o time de Ramón Díaz foi goleado pelo Santos no último domingo e voltou ao Z4.
Apesar do placar de 4×1 e inevitável frustração pela derrota, o torcedor tem um motivo para manter a esperança: Pablo Vegetti.
O centroavante mostrou mais uma vez sua inteligência em campo e foi responsável pela construção da jogada que resultou em mais um gol seu. Já são sete tentos marcados em nove jogos. Números melhores que os atacantes Pedro e Gabriel Barbosa, do arquirrival Flamengo.
O curioso é que Vegetti chegou ao Vasco vindo do Belgrano-ARG somente no último dia da janela de transferências de julho/agosto no formato de empréstimo para evitar burocracias que o impedissem de estrear no domingo seguinte contra o Grêmio.
Para virar compra definitiva uma simbólica meta: marcar apenas um gol, coisa que ele fez com 16 minutos em campo.
O camisa 99, inclusive, já assinou em definitivo o contrato válido até a metade de 2025 – caso participe de 60% dos jogos no segundo ano de clube, a renovação por mais seis meses será automática.
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Vasco é o primeiro clube grande de Pablo Vegetti
Tendo iniciado tarde na bola e sem passar pelas divisões de base, Vegetti estreou aos 21 anos num time da terceira divisão argentina, o Villa San Carlos. Por conta de um acidente grave que seus pais sofreram, pensou em largar o futebol para ajudar a irmã nos cuidados. Porém, foi convencido pela família a continuar.
E seguiu assim em clubes menores até ter uma oportunidade no Belgrano que estava na segunda divisão. Após quatro anos, o centroavante foi o principal nome da campanha do título inédito e acesso à elite do Campeonato Argentino, sendo o capitão da equipe e artilheiro da competição com 17 gols.
Além disso, foi decisivo no jogo do acesso contra o Brown de Adrogué, marcando dois gols na vitória do seu clube por 3–2.
Depois disso, surgiu o interesse de diversos clubes, incluindo o Vasco que conseguiu contratar Pablo Vegetti e conta com seus gols para deixar de vez o fantasma do rebaixamento.
Quando apareceu o Vasco, Pablo nem duvidou. Primeiro porque é um clube enorme, gigante. Tem um grande treinador como o Ramón e havia uma promessa de que não mediriam esforços para que o clube cresça em todos os sentidos e possa estar bem, como o clube grande que é. Então foi tudo muito rápido: fechamos negócio em um dia, no outro fomos para o Brasil. O Pablo está feliz, está curtindo a cidade, os torcedores o tratam muito bem. Ele está desfrutando.
Hernán Bernardello, empresário
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