Cadu Costa
Hoje, vamos continuar nossas expectativas para o ano de 2023. Sem dúvidas, devemos esquecer completamente o Campeonato Carioca e nos concentrarmos no alvo possível: a Copa do Brasil.
Ué, Cadu, como assim? Mal temos time ainda…caros vascaínos, é claro que esse primeiro ano da 777 como SAF é de reconstrução. Foram duas décadas de destruição do clube – que só não sucumbiu por conta de cada um de nós.
Por causa de cada coração pulsante dentro de São Januário ou Maracanã para vermos um time que já teve Sílvio Luiz, Thiago Maciel, Aislan, Cris, Márcio Careca, Robson Luiz, Perdigão, Bruno Gomes, Pedro Ken (com a 10), Faioli e Valdir Papel em um plantel treinado pelo Celso Roth ou Alberto Valentim.
Acham mesmo que um Vasco reforçado com Ivan, Pumita Rodrigues, Robson Bambu, Léo Pelé e Lucas Piton, Jair, Marlon Gomes e Franco Fagúndez, Luca Orellano, Pedro Raul e Figueiredo (Eguinaldo), não pode fazer mais que o que tivemos nos últimos anos?
Claro que desse time nem todos estão fechados, casos de Jair, Franco Fagúndez e Ivan. Há pouco tivemos a informação que o volante Zanocello não deve vir. Mas sem dúvida, isso é plantel para brigar em mata-mata. Se estivéssemos na Sul-Americana, chamaria de favorito ao título.
O que precisa é de esquema tático e como o nosso técnico Maurício Barbieri vai desenvolver isso é o verdadeiro ‘X’ da questão. Sinceramente, eu manteria alguns nomes no clube que são importantes para isso e um deles é o de Nenê. Nosso vovô garoto parece o nome ideal vindo do banco para segurar aquela bola no meio com alguma canetas e aquela perna esquerda marota quando estivermos ganhando de 1-0 do Corinthians em Itaquera nas quartas de final.
É claro que temos de continuar contratando mas na teoria, já temos um bom time titular. É para passar as primeiras fases sem sustos de Juazeirense-BA, Baraúnas-RN e afins. Vai ganhando os jogos de forma séria, fazendo gols, criando a pegada para os verdadeiros embates.
Depois, ainda tem janela de meio de ano. Com o time nessa toada, a 777 se empolga e pode trazer mais nomes interessantes. Quem sabe o Phillipe Coutinho, o Allan, um Dí Maria não sentem à vontade também? Ué, por que não?
Se eles conseguem, podemos também…e aí, filhão…ahhh, aí é chamar urubulinos, tricolores de várias cores, galos, porcos, gambás, leões e outros bichos para o confronto direto num São Januário entupido de vozes cantando o que eles mais temem: a nossa força de volta.
Já se imaginou lá? Eu também, inclusive tá na hora de renovar o sócio-torcedor. Esse ano é para ser mais Vasco ainda e cantar muito mais alto. Copa do Brasil, eu acredito!
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