O camisa 11 Philippe Coutinho melhora rendimento do time ao lado de Nuno e Vegetti, trio que forma a espinha criativa e ofensiva
O Vasco entra em campo neste domingo (4), às 16h, para encarar o Palmeiras no Mané Garrincha, e um nome se destaca como esperança de equilíbrio e criação: Philippe Coutinho. O camisa 11 aparece entre os 10 jogadores com maior média no Sofascore da Série A 2025, com nota 7.32, sendo o melhor avaliado do Vasco até aqui.

Coutinho é peça central na construção ofensiva da equipe. Seu desempenho influencia diretamente o funcionamento do setor criativo, especialmente na ausência de Dimitri Payet. Quando está bem, o Gigante da Colina joga com mais fluidez, tem mais posse ofensiva e finaliza melhor.

Time depende da inteligência de Coutinho e da movimentação de Nuno
Ao lado de Coutinho, o português Nuno Moreira tem sido outra peça-chave na engrenagem vascaína. Desde que estreou, soma 5 participações diretas em gols (3 gols e 2 assistências) em 12 partidas, além de 13 dribles certos e 16 passes para finalização. Ele é, ao lado de Coutinho, o segundo jogador mais participativo do time em gols — um dado que reforça a importância da dupla na criação de jogadas.
Com Coutinho flutuando por dentro e Nuno se aproximando pelo lado direito ou por trás dos volantes adversários, o Vasco consegue gerar superioridade numérica e armar transições rápidas.
Vegetti: a referência no ataque
No comando ofensivo, Pablo Vegetti tem sido decisivo. O argentino soma 13 gols e 2 assistências na temporada, totalizando 15 participações diretas em gols, com uma média impressionante: ele participa de um gol a cada 95 minutos. Além disso, o centroavante possui 67% de aproveitamento em chances claras, o que o coloca como um dos finalizadores mais letais do campeonato.

O atacante ainda domina o jogo aéreo, com 60 duelos aéreos vencidos, média de 3,5 por partida.
Desafio contra o Palmeiras
Diante de um Palmeiras embalado e invicto há 17 jogos fora de casa, o Gigante da Colina terá que se apoiar justamente nesse trio: a inteligência de Philippe, o dinamismo de Nuno e o faro de gol de Vegetti. Com a bola, o time deve apostar em trocas rápidas e aproveitamento das poucas chances que surgirem. Sem a bola, o papel de recomposição e compactação dependerá da leitura de espaços por parte dos meias.
Felipe Loureiro, no comando interino, busca soluções simples e objetivas para equilibrar a equipe. E tudo passa pelo trio que ainda mantém o time vivo no ataque.
Matéria pelo jornalista Alvaro Tallarico
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