Cadu Costa
A janela de transferências fechou e é hora do balanço das contratações do Vasco da Gama. De acordo com o diretor-executivo do clube, Marcelo Sant’Anna, apesar da frustração da torcida, é preciso entender o momento – sobretudo financeiro – do clube carioca.
Em entrevista coletiva após a apresentação do meia Maxime Dominguez, sexto reforço desse período de negociações de meio de ano, o dirigente disse que o Cruzmaltino buscou sim um zagueiro para reforçar o setor, mas simplesmente não achou:
“A janela do meio do ano é de correção. A gente faz os grandes movimentos no início da temporada. A gente buscou qualificar o nosso elenco. Na minha chegada tivemos a lesão do João Victor, que nos deixou com três zagueiros adultos e os dois da base. O retorno dele nos passou tranquilidade. E não encontramos um atleta que casasse responsabilidade financeira e retorno técnico.”
Ele completou dizendo que a busca foi por um defensor experiente, mas com a dificuldade de fechar com nomes importantes, focou nas promessas, como Ian Glavinovich, zagueiro de apenas 22 anos do Newell’s Old Boys-ARG e com passagens por seleções de base da Argentina:
“Na minha chegada falei uma frase e sou cobrado: a verdade do futebol é o campo. Principalmente quando não ganhamos do Atlético-MG e Grêmio. Temos de ter equilíbrio. Dentro do Brasileiro temos a 14ª defesa em gols sofridos. Mas o recorte desde o Paiva é a quarta menos vazada. Buscamos qualificar, mas temos de trazer quem se encaixe na realidade. Jogador que bota dificuldade não interessa. Não pode pagar R$ 1 milhão em um zagueiro. Confiamos no nosso grupo.”
Veja a entrevista completa de Marcelo Sant’Anna, diretor do Vasco:
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