Loide Augusto, atacante do Vasco
Foto: Matheus Lima/CRVG

Loide Augusto é apresentado no Vasco e manda NA LATA: “Prometo só isso”

Mesmo já tendo atuado em três partidas com a camisa do Vasco, o atacante Loide Augusto foi oficialmente apresentado nesta quarta-feira (27), no CT Moacyr Barbosa. Com passagem recente pelo Analyaspor, da Turquia, o angolano chega com discurso direto e consciente da responsabilidade. Em sua primeira coletiva como jogador do clube, Loide foi sincero:

“Prometo esforço, dedicação, profissionalismo. Só isso”.

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Loide em sua apresentação – Foto: Luiza Sá / ge

Sonho antigo de jogar no Brasil

O jogador revelou que sempre sonhou em atuar no futebol brasileiro desde a infância:

“Quando eu era mais novo, tinha um projeto de buscar jogadores em Angola. Um dos primeiros foi o Geraldo, que foi para o Coritiba. Desde então, sempre sonhei em vir para o Brasil.”

A adaptação, no entanto, não foi simples. Segundo ele, o calor do Rio de Janeiro foi um dos principais desafios:

“Na África é calor, mas não é assim. O calor do Rio é diferente, abafado. Tive tontura, dificuldade de respirar… mas o corpo adapta”.

Loide Augusto dando entrevista – Foto: Reprodução/Analisa Vasco

Características e objetivos no clube

Loide, que usará a camisa 45 em homenagem ao pai falecido, se define como um jogador de velocidade e agressividade:

“Sou mais de rotura, de ir para cima. Tenho uma característica diferente dos outros extremos do elenco”.

Sobre as metas com o clube, o discurso é pé no chão:

“Quando se joga num clube grande como o Vasco, toda competição é importante. Vamos jogo a jogo”.

Loide ao lado do diretor Marcelo Sant’Ana – Foto: BTB Sports/reprodução

Repercussão e adaptação ao futebol brasileiro

Questionado sobre a repercussão de uma live em que viralizou nas redes, Loide demonstrou maturidade:

“Não tinha noção de que iria repercutir como repercutiu. Mas aconteceu, são responsabilidades minhas. Tenho que aguentar com isso”.

Apesar do pouco tempo de clube, o atacante tem se sentido acolhido no elenco:

“Me chamam de artista, me sacanearam muito, mas me abraçaram bem. É um grupo maravilhoso. Jogar ao lado de Coutinho, Payet e Vegetti é um privilégio”.

Agora, o angolano espera conquistar o torcedor cruzmaltino com aquilo que prometeu: esforço, dedicação e trabalho.

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