Clube deseja renovar contrato até 2030, mas negociação emperra por pendência com empresário; europeu monitora e descobri a verdade
Por Alvaro Tallarico
Essencial no atual elenco do Vasco, o goleiro Léo Jardim vive um momento decisivo fora de campo. Com contrato válido até 31 de dezembro de 2025, o camisa 1 desperta interesse de clubes europeus, como o Torino, da Itália, mas mantém o desejo de seguir em São Januário. A renovação, porém, ainda está travada por questões financeiras — especialmente envolvendo o empresário Paulo Pitombeira, que também representa outros atletas no elenco cruzmaltino.

Segundo apuração do jornalista Flávio Dias, do canal Atenção, Vascaínos, o CEO da SAF vascaína, Carlos Amodeo, disse que o caso “está sendo resolvido internamente”, mas fontes ligadas ao estafe do jogador afirmam com clareza: “Com os valores atuais, não há acordo.” O Vasco já apresentou uma proposta de renovação, mas ela foi recusada.
A situação se agrava com o calendário: a partir de 1º de junho, Léo Jardim pode assinar um pré-contrato com qualquer clube.
A partir disso, apurei e a informação de que o Torino o monitora é verdadeira, mas, segundo minhas fontes, não há chance de o goleiro trocar o Vasco pelo clube italiano. Apesar da tradição do Torino, que já venceu sete vezes o Campeonato Italiano e cinco Copas da Itália, o projeto de carreira de Léo ainda passa por São Januário ou, se for para sair, algum outro grande clube europeu.

Isso porque, atualmente com salário na casa dos R$ 480 mil mensais, o arqueiro é visto internamente como um potencial ídolo do clube e já salvou o time em momentos cruciais, como na recente classificação nos pênaltis diante do Operário-PR pela Copa do Brasil.
Sua permanência está nos planos da diretoria até 2030, justamente para evitar novos riscos de saída e consolidar a imagem do jogador como líder e símbolo da retomada do Vasco.

Outro fator pesa a favor da renovação: Léo Jardim sonha com uma vaga na Seleção Brasileira e a Copa do Mundo está próxima. Ele sabe que, com o Vasco ganhando corpo, mantendo boas campanhas e voltando ao cenário internacional, isso pode se tornar realidade. O que falta somente é o alinhamento financeiro entre clube e empresário.
Há também no Vascão a expectativa de que a definição de um novo diretor executivo de futebol ajude a destravar as negociações. Até lá, a torcida segue em suspense, mas na esperança de que o goleiro permaneça debaixo das traves de São Januário.
Digo que ele fica.
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