O empresário Júlio Brant deu uma entrevista ao ge.globo e falou sobre o motivo que o fez desistir de participar das eleições presidenciais no Vasco da Gama. Segundo o agora ex-candidato, as projeções de pesquisa apontavam uma divisão entre o eleitorado dele e do ídolo Pedrinho:
Existia um cenário de divisão de votos, é um eleitorado parecido. Então era importante consolidar e não dividir. Nas nossas pesquisas, o Pedrinho estava à frente na faixa ente 34% e 35%. O Leven aparecia com 28% ou 29%, e a gente com 27%. Não era uma escolha muito difícil. Poderíamos ficar em terceiro ou segundo. Dava para brigar com Pedrinho? Dava. Mas ele é meu amigo, eu não queria fazer isso e poderia resultar na vitória da oposição. Isso eu não quero. Foi algo racional
Mais cedo, ele chegou a parafrasear o maior presidente da história do clube, Antônio Soares Calçada, ao dizer que “o Vasco precisa estar acima da vaidade de todo mundo“.
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O empresário de 46 anos também falou sobre essa divisão dentro do Vasco com o modelo associativo de um lado e a sociedade anônima (leia-se 777 Partners) de outro.
Para Júlio Brant, não há outro caminho possível que a união:
A gente vive uma situação muito crítica hoje no Vasco. Um ponto é a associação, que não tem um plano de negócios claro, uma fonte de faturamento, não tem uma estratégia de desenvolvimento, com base em algo que faça sentido empresarial. É um desafio colocar a associação de pé. E a SAF é um fator importante nisso. Por pior que seja o plano de negócio da associação hoje, eles têm uma visão parecida, que é uma relação com a SAF. Como será? Há várias possiblidades. Mas não tem outra que não seja com a SAF.
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