John Textor é sincero e revela se vai liberar Engenhão para o Vasco jogar em 2025 com ou sem Rayan: “Precisam de ajuda”

O empresário John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, abriu o jogo sobre a possibilidade de o Vasco utilizar o Estádio Nilton Santos, o Engenhão, para jogos futuros. Em uma entrevista recente, Textor enfatizou a importância da colaboração e ressaltou que o estádio pertence à cidade do Rio de Janeiro, não a ele. Mesmo com a rivalidade histórica entre os dois clubes, Textor vê uma oportunidade para unir forças.

“Eu chamei aqui de “meu estádio” naquela noite que perdemos para o Palmeiras, mas não é meu estádio, é da cidade. Temos que ajudar uns aos outros. Temos uma relação divertida com o Vasco. Somos rivais mas temos uma ótima relação, há respeito entre todos. Eles precisam de ajuda e nós podemos ajudar. Se não tiver nada acontecendo nós podemos ajudar.”

Negociações com o Vasco envolvem múltiplos fatores

Apesar da boa vontade de Textor, ele explica que a decisão não é simples. As conversas estão acontecendo entre Thairo Arruda, CEO do Botafogo, e Pedrinho, presidente do Vasco. O estádio é frequentemente utilizado para eventos de grande porte, como os shows recentes de Taylor Swift e Bruno Mars, o que complica ainda mais a liberação para partidas esportivas.

“As negociações são entre Thairo e Pedrinho, tem muita coisa para trabalhar. É um acordo complicado. Nós temos jogos de futebol, temos Taylor Swift, temos Bruninho (Bruno Mars), mas vamos tentar ajudar.”

Situação financeira e dívidas impactam o acordo

Outro ponto crítico nas negociações é a situação financeira dos clubes. O CRVG enfrenta uma dívida de R$ 15 milhões com a empresa de Thairo Arruda, intermediária na venda da SAF vascaína para a 777 Partners. Esse valor precisa ser quitado para facilitar a colaboração futura entre os dois clubes.

A venda de Rayan, jovem promessa do Vasco, é um fator relevante. A oferta do Lyon, clube francês também vinculado a John Textor, foi de 14 milhões de euros, mas as tratativas não avançaram. O jovem permanece como um ativo importante, especialmente após a lesão de Adson, essencial para o técnico Rafael Paiva.

A possível venda do jogador de 18 anos poderia abrir caminho para um acordo mais viável com o Alvinegro. Perguntado sobre isso, o Textor afirmou:

Eles têm uma necessidade e nós queremos ajudar. É assim que é no Rio. Quero dizer…se não acontecer nada com o jogador, nós ainda vamos tentar ajudar com o estádio.