O Vasco do técnico Ramón Díaz venceu uma difícil partida contra o América Mineiro na última segunda-feira (25). A vitória por 1×0 sobre o time mineiro tirou o Cruzmaltino da zona de rebaixamento do Brasileirão.
Contudo, após o jogo, o volante e capitão do Coelho, Juninho deu uma declaração polêmica e insinuou que o CRVG seria favorecido pela arbitragem para evitar seu descenso para a Série B.
Não só ele, como o presidente do América-MG, Marcus Salum, ainda disse que existia uma “operação Salva-Vasco“.
Aparentemente ambos se arrependeram das declarações. Hoje, Juninho falou â TV Bandeirantes e disse que errou:
Quero pedir desculpas ao Ramon, árbitro do jogo. Venho pedir desculpas. Eu me equivoquei, precipitei em expor sentimento, sem me basear em nada, em período que a gente vive no futebol numa perda de credibilidade, até pelos escândalos com manipulação de resultados. Nós, como protagonistas do futebol, que a gente tem que refazer e retomar a confiança, a minha fala vem totalmente contra, num teor de desconstruir tudo que eu prego.
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Sobre a polêmica com o Vasco: “Que m…nós fizemos”
Juninho disse ainda que conversou com Salum e que ele também reconheceu ter se excedido sobre a arbitragem favorecer o Vasco:
Encontrei com o Salum hoje, ele estava aqui no CT. Não tinha visto ele ainda. Desculpa a palavra, mas disse a ele: ‘Que m… nós fizemos, hein Salum’. E ele disse que a dele foi ainda maior. A partir do que ele fala, ele tem ciência do que fez também. Conhecendo ele, sei que ele vai se pronunciar. Ele tem coração também. Errar, não procuro fazer. Mas errar, todos nós vamos errar. Esses dias assim, de estar em todos os canais, não estou acostumado com a identidade que não é a minha. O que mais me machucou, neste tempo todo, foi isso.
De acordo com o jogador, ele estava se sentindo mal com a repercussão de sua declaração:
Eu quero ser um bom exemplo. Essa minha declaração não é para fugir pelas consequências de uma fala precipitada minha. Até que, quem erra, tem que pagar pelo erro. E eu estou aqui para isso. Talvez eu quis transferir responsabilidade pelo nosso momento. Friamente, consigo enxergar isso. Tento total consciência do erro que fiz. O que faço é pedir desculpas. As pessoas estão no direito de buscar os seus direitos, vocês estão certos. Eu errei e tenho que pagar pelo erro. Essas pessoas precisam do pedido de desculpas e eu também preciso ter paz pelo que eu prego.
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