Homenagem ao maior do Vasco – O Roberto Dinamite é bizarro

Por Fabio Torres

Eu não podia deixar esta data passar batido – 08/01/2023: o dia mais triste da história do Vasco da Gama. Confesso que uma das minhas maiores frustrações da vida foi não ter conseguido acompanhar o Roberto jogador.

Momentos ruins no futebol acontecem. Você pode recuperar, mas perder o maior ídolo de todos os tempos não. É irrecuperável.

Eu não sei o quanto o Roberto Dinamite tem influência mas escolhas da minha vida, mas certamente tem muita importância. Roberto fez o meu pai ser vascaíno e gostar de futebol, consequentemente chegou em mim.

Eu tenho 30 anos de idade e logicamente, não consegui assistir ao craque, mas sabe o que mais me impressiona?

Eu já escutei algumas vezes e não foi só uma – flamenguistas da geração do meu pai que iam ver os jogos do Vasco só por causa do Roberto. Rubro-negro querendo ver o Vasco? Conseguem imaginar vascaínos indo ao estádio só para ver o Gabigol de perto? É tipo isto. Só alguém gigante. Este tipo de coisa sempre me espantou. Porque não entra na minha cabeça algo do tipo. É bizarro.

Mais bizarro ainda são os números do Roberto no futebol. Sério. Como pode?

– Maior artilheiro do Vasco (708 gols)
– Maior artilheiro de São Januário (184 gols)
– Maior atilheiro do Carioca (279 gols)
– Maior artilheiro do Brasileiro (190 gols)
– Marcou gols em 19 edições seguidas do Campeonato Brasileiro (1971 a 1989)
– Maior artilheiro do Vasco x Flamengo (27 gols)
– Maior artilheiro do Vasco x Fluminense (36 gols)
– Maior artilheiro do Vasco x Botafogo (24 gols)
– 5º maior artilheiro do mundo em campeonatos de 1ª divisão (470 gols)

Não há mais o que falar. Só seguir levando o Roberto para todas as gerações